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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Crianças do Bolsa Família estão superando a trajetória de pobreza, afirma Tereza Campello

A afirmação foi feita durante a abertura do segundo Ciclo de Debates 10 anos do Programa Bolsa Família: Avanços, Efeitos e Desafios, cujo tema é “Bolsa Família e Educação”. O encontro – que é aberto ao público – reúne representantes do governo federal e pesquisadores de universidades.
Brasília, 26 – “Quando perguntamos qual é o seu sonho, todos respondem que é chegar à universidade, todos respondem que é educação”, destacou a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, ao se referir às respostas dadas pelas crianças beneficiárias do Bolsa Família ao serem indagadas sobre o futuro. A afirmação da ministra aconteceu nesta quinta-feira (26), na Universidade de Brasília, durante a abertura do segundo Ciclo de Debates 10 anos do Programa Bolsa Família: Avanços, Efeitos e Desafios, cujo tema é “Bolsa Família e Educação”. O encontro – que é aberto ao público – reúne representantes do governo federal e pesquisadores de universidades.
Tereza Campello frisou em seu discurso que o cumprimento das exigências de saúde e educação pelos beneficiários do Bolsa Família está mudando a trajetória dos jovens e o futuro do Brasil.  Atualmente,  existem 16 milhões de crianças beneficiárias em acompanhamento escolar em todo o país. Ela lembrou que quando o programa foi criado havia uma discussão internacional sobre condicionar ou não os programas de transferência de renda, mas o Brasil tomou a decisão certa.
“As crianças com maior exposição ao ambiente escolar, e a outros benefícios derivados do acesso à educação, têm melhorado os nossos indicadores e a gente comemora hoje a chegada das crianças pobres ao mesmo nível de desempenho da média nacional. No norte e nordeste conseguimos melhorar o desempenho das que concluem o ensino fundamental, e é muito superior do que a média geral. Então, nós comemoramos hoje a vitória que é conseguir mudar a vida dessas pessoas. As crianças não repetirão a trajetória de falta de acesso à escola de seus pais”, enfatizou.
Permanência - Durante a abertura do evento, a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação, Macaé Evaristo dos Santos, informou que 60% dos seis milhões de matriculados em escolas rurais são beneficiários do programa: “A gente sabe que não garantiria a permanência deles na escola se não fosse pelo Bolsa Família”. Ela também ressaltou que, em alguns locais, as escolas são o principal acesso às outras políticas públicas e a melhoria da qualidade de vida.
O Bolsa Família está garantindo acesso à saúde, educação, assistência social e alimentação aos  seus beneficiários, pois exige que as crianças tenham um mínimo de 85% de frequência escolar, percentual superior ao estabelecido pelo Ministério da Educação aos demais alunos, que é de 75%.  “À medida que o tempo passou, elas ficaram mais tempo na sala de aula. E não estão indo porque vai ter lanche, merenda escolar, mas para aprender, melhorar e mudar as  suas vidas”, complementou a ministra Tereza Campello.
De acordo com pesquisas da revista científica The Lancet, o Bolsa Família também reduziu em quase 20% a mortalidade infantil relacionadas às doenças da pobreza, entre 2004 e 2009, nos municípios com maior cobertura do programa. O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) também apontou que a mortalidade de crianças até cinco anos de idade caiu 77% em todo o país entre 1990 e 2012.
Intersetorialidade - A ministra também destacou a mobilização e atuação das parcerias dos governos federal, estadual e municipal para melhorar o acompanhamento das condições exigidas para a participação no Programa e fortalecer a rede socioassistencial que atende às populações pobres e extremamente pobres. “É um mega trabalho que está por trás dessas vitórias e temos que valorizar isso. Estamos mudando a cultura do serviço público no Brasil, o que chamamos de trabalho intersetorial. Não desligamos mais a família do Bolsa Família, a equipe de assistência social vai pessoalmente verificar o problemas”, lembrou.
Tereza Campello sublinhou que as parcerias conseguiram inverter a evasão escolar de crianças com deficiências que participam do Benefício de Prestação Continuada (BPC).  “Fomos atrás das crianças que estavam fora da escola e revertemos o indicativo de que 70% de crianças com deficiência grave estavam fora da sala de aula. Hoje são 70% na escola. Colocamos veículos adaptados. Isso é resultado do trabalho em equipe”.
De acordo com a ministra, os resultados do Bolsa Família estabelecem novos desafios para se pensar o futuro  da educação e por isso, nada melhor do que trazer os dados para discutir também com a academia. Isto serve, principalmente, para ajudar a derrubar mitos sobre o Programa, como os que diziam que este serviria de estímulo à natalidade, à preguiça e ao mau uso do dinheiro.
Pesquisas e estudos desenvolvidos nos últimos anos demonstram que o Programa Bolsa Família teve importantes efeitos educacionais para a população de baixa renda. O ciclo de debates aproveita este momento comemorativo de 10 anos do Programa para discutir a importância da transferência de renda na melhoria de vida das famílias beneficiadas, o desenvolvimento regional e a gestão das políticas sociais.
Participaram da abertura do ciclo de debates o secretário nacional de Renda de Cidadania do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Luis Henrique Paiva e o anfitrião, o reitor da Universidade de Brasília, Ivan Marques Camargo.
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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Trabalhadoras, mães e cidadãs: como o Bolsa Família mudou a vida das mulheres

Trabalhadoras, mães e cidadãs: como o Bolsa Família mudou a vida das mulheres
Histórias de superação mostram como a participação feminina no Bolsa Família transformou a vida de pessoas simples que venceram a fome, quebraram o ciclo da pobreza extrema e estão mudando o próprio destino e o das novas gerações

Quando Leila Rodrigues Cardoso, 32 anos, se inscreveu no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, para receber o Bolsa Família, foi movida por três desejos: garantir a alimentação da família, conseguir um emprego e oferecer aos filhos a promessa de um futuro melhor. Assim como as quase 13 milhões de mulheres titulares do cartão do programa de transferência de renda, Leila protagoniza uma nova etapa da história do Brasil: em menos de dois anos, o país conseguiu retirar 22 milhões de brasileiros da extrema pobreza, do ponto de vista monetário. E as mulheres foram o carro-chefe para essa grande mudança.

“A importância do benefício foi muito grande na minha vida, pois, com ele, eu comprava o pão, o gás, uma coisinha ou outra para os meninos. Então, me ajudou bastante”, conta Leila, que entrou para a faculdade de Serviço Social e deixou o Bolsa Família. “Eu sempre busquei mais. Terminei meus estudos, estou trabalhando, tenho minha casa, não dependo mais do Bolsa Família. Eu dependo de mim agora. Lutei muito para chegar aonde cheguei. Eu sou uma vencedora!”, comemora a estudante, que trabalha em um Centro de Referência de Assistência Social (Cras) em Formosa (GO).

Para ela, a educação e a qualificação profissional são passos que todos os brasileiros devem seguir para melhorar de vida. “Os meus filhos têm que estudar porque é o único bem que eles vão ter, que ninguém vai tomar deles. Para poder, lá na frente, ter uma formação, ter um trabalho melhor”, sustenta Leila.

Histórias de superação, como a de Leila e de outras mulheres, motivaram o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome a produzir dois vídeos inteiramente dedicado a elas, para comemorar os 10 anos do Bolsa Família. Nesta segunda-feira (23), o Brasil conhecerá a história de Leila e de outras trabalhadoras simples, cheias de sonhos, que só aguardavam uma oportunidade para dar uma guinada em seus destinos e também na vida dos seus filhos, que imprimirão a marca da mudança nas novas gerações.

Empoderamento das mulheres

Considerado o maior programa de transferência de renda do mundo, das 13,8 milhões de famílias que recebem o benefício, 92,37% dos titulares são mulheres. “A priorização da titularidade do cartão Bolsa Família para as mulheres partiu da constatação de que elas tendem a utilizar os recursos disponíveis para o aumento de bem-estar de toda a família”, explica a secretária Nacional de Renda de Cidadania adjunta do MDS, Letícia Bartholo.

Segundo ela, o papel exercido pelas mulheres, ao longo dos 10 anos do programa, tem contribuído para ganhos de cidadania, autonomia e direitos entre as mulheres mais pobres. “Notou-se uma ampliação, por exemplo, do poder das mulheres na decisão por trabalhar ou não”, reforça.

Um mito derrubado com a experiência acumulada em uma década do programa é o de que o benefício do Bolsa Família seria um estímulo para que as mulheres tivessem mais filhos. “Percebeu-se, ao contrário, que aumentou o número de beneficiárias que utilizam métodos contraceptivos, o que indica maior poder de decisão sobre quantos filhos querem ter e em qual momento de sua vida, ou seja, maior exercício de seus direitos reprodutivos”, contra analisa Letícia Bartholo. Além disso, segundo a secretária adjunta, pesquisas qualitativas indicam que o acesso regular à renda transferida pelo programa tem contribuído para que elas se percebam como sujeitos autônomos, superando a sujeição à dominação masculina.

Estudo realizado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher da Universidade de Brasília (Nepem/UnB), intitulado O Programa Bolsa Família e o Enfrentamento das Desigualdades de Gênero, aponta três impactos na condição social das mulheres titulares do benefício: aumento do poder de compra, com estímulo à economia local, já que o dinheiro utilizado circula no município; afirmação da autoridade feminina no espaço doméstico, uma vez que ela deixa de depender exclusivamente do marido; e a percepção da própria mulher de ser uma cidadã brasileira.

Outro levantamento - o “Perfil das Famílias do Cadastro Único” –, feito pelo MDS em 2011, indica que as beneficiárias titulares do programa têm em média 38 anos de idade, 63,5% se autodeclaram pardas, 25,6% brancas, 9,9% indígenas e 0,3% amarelas. O estudo revela também que, dos 13,8 milhões responsáveis familiares que recebem o Bolsa Família, 80,4% já frequentaram a escola.

Capacitação profissional

Além disso, o Pronatec Brasil Sem Miséria – programa do governo federal que tem por objetivo oferecer qualificação profissional para aumentar as oportunidades de emprego para trabalhadores do Cadastro Único – conta com 66% de mulheres nos cursos oferecidos. O programa tem a meta de oferecer um milhão de vagas de qualificação profissional para pessoas de baixa renda até 2014. No início de setembro, o Pronatec Brasil Sem Miséria bateu a marca de 700 mil matrículas. Entre alunas dos cursos, beneficiárias dos programas sociais do governo, a voz é uníssona: o Bolsa Família mudou a vida de muitas mulheres pobres no Brasil.

Busca ativa e parcerias com municípios são prioridade no combate à pobreza

Ministra Tereza Campello avaliou os principais desafios e conquistas do Bolsa Família durante teleconferência nesta segunda-feira (23). Debate tratou sobre os 10 anos do programa de transferência de renda e seu papel na superação da miséria
Brasília, 23 – A estratégia de Busca Ativa e a parceria com as prefeituras são as duas ferramentas mais importantes para superar o desafio de localizar e incluir, no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal e no Programa Bolsa Família, as famílias brasileiras que ainda vivem em situação de extrema pobreza. A avaliação é da ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, que participou nesta segunda-feira (23) de um debate sobre os 10 anos do Bolsa Família, durante teleconferência promovida pelo ministério em parceria com a TV NBR.
Para a ministra, o Bolsa Família, além de derrubar mitos e preconceitos contra os beneficiários, também tem contribuído para consolidar o Cadastro Único, base de dados que atende a 18 programas sociais atualmente. “Conseguimos alcançar uma escala enorme. O Bolsa Família se tornou uma ferramenta para manter o Cadastro Único atualizado e para o Estado brasileiro se reorganizar e oferecer serviços e oportunidades à população mais pobre", analisa.
A ministra afirmou que, ao longo dessa última década, o Bolsa Família superou vários preconceitos. Em especial, a falsa crença de que os beneficiários do programa seriam estimulados à acomodação. “Hoje, mais de 70% dos adultos que recebem o Bolsa trabalham, e trabalham muito”, afirmou. Tereza Campello ainda ressaltou o papel do Bolsa Família como uma ferramenta de combate ao trabalho infantil, na medida em que exige a frequência escolar das crianças e ajuda no sustento da família.
Além da Busca Ativa, a ministra aponta ainda que, nos próximos meses, os esforços do governo federal no Plano Brasil Sem Miséria voltam-se para a qualificação profissional e a inclusão produtiva da população mais pobre, além do acesso ao crédito e aos serviços ofertados pelo Estado.
Redução das desigualdades – Durante a teleconferência, o secretário Nacional de Renda de Cidadania, Luís Henrique Paiva, lembrou que pesquisas já apontaram que o Programa Bolsa Família tem o impacto entre 15% e 20 % na redução de desigualdades na população brasileira. Além disso, ele destacou que atualmente o programa gasta R$ 24 bilhões por ano com os benefícios – cerca de 0,46% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro – e produz uma diferença enorme na vida das famílias. “É um programa com custo baixo e com alta efetividade”, resume.
O Diretor de Estudos e Políticas Sociais do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Rafael Osório, chamou a atenção para as mudanças que ocorreram durante os 10 anos do Bolsa Família – como a ampliação dos benefícios voltados a jovens e crianças até 6 anos de idade. Para ele, essas mudanças contribuíram para reforçar a transferência de renda para famílias que realmente eram mais vulneráveis. “Essas mudanças não são feitas a partir do voluntarismo, há muitos estudos da equipe do Ministério do Desenvolvimento Social e do governo federal para saber o impacto na vida das pessoas e no orçamento do governo. Essas medidas são cuidadosamente calculadas”, aponta.
Os compromissos assumidos pelas famílias beneficiárias nas áreas de sáude e educação também foram destacados durante a teleconferência. O diretor de Condicionalidades do MDS, Daniel Ximenes, destacou que atualmente, em mais de 160 mil escolas, quase 15 milhões de estudantes têm a frequência escolar verificada e que mais de 95% deles cumpriram as condições. Ximenes ressaltou ainda que o abandono escolar diminuiu e que a aprovação das crianças melhorou com o Bolsa Família e com a permanência na escola por um maior tempo.
O diretor do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde, Hêider Aurélio Pinto, avalia que também na saúde o Bolsa Família trouxe resultados positivos. De acordo com dados do Ministério da Saúde, aproximadamente 8,7 milhões de famílias – de um total de 11,8 milhões acompanhadas – foram atendidas nas unidades básicas de saúde dos municípios ou receberam os agentes de saúde em casa.
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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Municípios receberam R$ 250 milhões em 2013 para apoiar gestão do Bolsa Família

Recursos são transferidos pelo MDS e podem ser aplicados em aquisição de material de consumo, computadores e veículos, além da melhoria do espaço físico para atendimento às famílias beneficiárias do programa
Brasília, 20 – O governo federal repassou R$ 250 milhões neste ano para apoiar a gestão do Programa Bolsa Família em 5.349 municípios em todo o país. Os recursos transferidos pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) correspondem ao pagamento do Índice de Gestão Descentralizada (IGD), indicador que mede a qualidade da gestão do Bolsa Família e serve de base para o cálculo do valor a ser repassado a título de incentivo.
As prefeituras têm autonomia para escolher as ações em que os recursos são aplicados, desde que diretamente relacionadas a gestão de condicionalidades, gestão de benefícios, acompanhamento das famílias beneficiárias, inserção e atualização dos dados do Cadastro Único, implantação de programas complementares, fiscalização ou controle social do Bolsa Família. Em geral, são usados para a aquisição de material de consumo, computadores, equipamentos permanentes e veículos, além da melhoria do espaço físico de atendimento aos beneficiários.
O IGD avalia a gestão do Programa Bolsa Família a partir de quatro informações: atualização cadastral; acompanhamento da condicionalidade de educação; acompanhamento da condicionalidade de saúde; e prestação de contas. O índice varia entre 0 e 1. Quanto mais próximo de 1, melhor a avaliação e maior o volume de recursos que a gestão recebe do governo federal.
Se um município tiver pontuação geral abaixo de 0,55, ou menor do que 0,20 em cada um dos quatro indicadores, fica sem os recursos do IGD-M. Para receber os valores, também são exigidas assinatura do Termo de Adesão ao Bolsa Família, habilitação ao Sistema Único de Assistência Social (Suas) e aprovação das contas pelos conselhos municipais de assistência social.
Gestão estadual – Os governos dos estados também recebem recursos do MDS. Até junho passado, mais de R$ 9,6 milhões foram repassados a eles por meio do IGD. Para ter direito, o índice deve ser maior ou igual a 0,6. Também são exigidas a assinatura do Termo de Adesão ao Bolsa Família, a habilitação ao Suas, a formalização de uma comissão intersetorial de gestão do programa e a aprovação das contas pelos conselhos de assistência social.
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quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Ministério e Conab são pioneiros em Compras Institucionais


Primeira chamada pública da União investirá R$ 7 milhões na compra de 2,8 toneladas de alimentos como feijão, farinha de trigo e de mandioca, flocos de milho e macarrão da agricultura familiar para compor cestas
Brasília, 18 – Com a finalidade de usar o poder de compra do governo para fazer compras locais e fortalecer a agricultura familiar, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), em parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), publicou a primeira chamada pública da modalidade Compra Institucional do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Agricultores familiares, assentados da reforma agrária, quilombolas organizados em cooperativas que forneçam alimentos de todos os estados do país podem enviar propostas até o próximo dia 27.

A chamada pública prevê o investimento de R$ 7 milhões na aquisição de 2,8 toneladas de alimentos, como feijão, farinha de trigo e de mandioca, flocos de milho e macarrão (veja quadro abaixo). A aquisição desses produtos comporá as cestas utilizadas na ação de distribuição de alimentos a grupos populacionais específicos, como indígenas, quilombolas, pescadores artesanais, e ao atendimento de municípios em situação de emergência, entre outras finalidades. Para esta ação, o MDS investirá R$ 130 milhões até 2014, com a meta de atender 400 mil famílias em todos os estados do Brasil.


Para a diretora do MDS, Denise Kroeff, com esta chamada pública, o governo federal dá o exemplo do que é possível fazer por meio da nova modalidade de compra do PAA e dos benefícios que podem ser alcançados. “Para o governo federal, é a grande oportunidade de adquirirmos os itens das cestas diretamente de agricultores familiares, ampliando ainda mais a oportunidade de participação dos produtores mais pobres”.

As chamadas públicas são realizadas pelas Superintendências Regionais da Conab até o dia 27 de setembro, quando as propostas serão analisadas considerando os documentos de habilitação com detalhamento dos produtos e quantidades necessárias em cada unidade armazenadora.

Compra Institucional – Criada em 2012, a nova modalidade do PAA permite promover o abastecimento de entidades que estão sob a responsabilidade da União, estados, municípios e órgãos federais da administração direta e indireta (hospitais, quartéis, presídios, restaurantes universitários, refeitórios de creches e escolas, entre outros) com recursos financeiros próprios, de forma mais simplificada.

Os produtos são adquiridos da agricultura familiar local, garantindo a qualidade. São produtos mais frescos e saudáveis e o recurso pago para abastecer estas entidades com alimentos fica no próprio município ou estado, gerando renda para os agricultores familiares, que por sua vez irão gastar no comércio local, alimentando um círculo virtuoso. A medida também ampliou as perspectivas de ganhos anuais das famílias de agricultores. Hoje, elas podem vender ao PAA até R$ 24 mil por ano, dos quais R$ 8 mil por meio da modalidade de Compras Institucionais.

O mercado interno de alimentos é hoje abastecido, em sua maioria, pela agricultura familiar. No caso do PAA, a lista de produtos adquiridos e doados às entidades socioassistenciais reúne cerca de três mil itens. Os produtos vão desde arroz, feijão e laticínios até alimentos regionais, incluindo frutas, verduras e legumes. Cada localidade conta com uma lista específica de alimentos com base na oferta da produção da agricultura familiar.

Rio Grande do Sul – O Rio Grande do Sul foi o primeiro estado a executar a modalidade Compra Institucional do PAA. Neste ano, a Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul realizou chamada pública para a compra da agricultura familiar com o Grupo Hospitalar Conceição. São 21 toneladas de arroz, o equivalente a R$ 37,8 mil em investimento, para abastecer os quatro hospitais públicos do grupo.

O produto foi adquirido da Cooperativa Mista de Produção e Comercialização Camponesa do Rio Grande do Sul, que representa cinco mil agricultores familiares. Uma nova chamada está em elaboração para atender o mesmo grupo no período de seis meses, com a compra de cereais, no valor de R$ 3 milhões. Os quatro hospitais têm 1.564 leitos, atendendo cerca de 60 mil pacientes por ano e envolvendo o trabalho de mais de oito mil profissionais.

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O Bolsa Família mudou a cara do Brasil


O Bolsa Família mudou a cara do Brasil
A presidenta Dilma Rousseff falou sobre os 10 anos do Bolsa Família no programa Café com a Presidenta desta segunda-feira (16). Segundo ela, o programa mudou a cara do Brasil, transformando para sempre a vida de milhões de brasileiros e de brasileiras.

O Bolsa Família beneficia atualmente 13,8 milhões de famílias e retirou 36 milhões de pessoas da extrema pobreza. Nesses 10 anos, o programa foi aperfeiçoado e hoje é o maior programa de transferência de renda do mundo.

Compromissos da família – Dilma destacou ainda os compromissos assumidos pelas famílias beneficiárias nas áreas de saúde e educação. A cada dois meses, a frequência escolar de mais de 16 milhões de alunos é checada. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, a taxa de abandono escolar das crianças é menor e a taxa de aprovação já é equiparada à média nacional. Isto porque, com o Bolsa Família, as crianças e adolescentes mais pobres não precisam largar os estudos para trabalhar e ajudar os pais no sustento da casa, afirmou a presidenta.

"As grávidas que recebem o Bolsa Família precisam fazer o pré-natal e as mães têm que manter a carteira de vacinação das crianças em dia. Tudo isso ajudou a reduzir a mortalidade infantil no nosso país, que, nos últimos dez anos, caiu 40%. Lá no Nordeste, para você ter uma ideia, a redução foi ainda maior, a mortalidade infantil caiu pela metade nos últimos dez anos. E quase 20% dessa redução se devem ao Bolsa Família. Essa é uma grande vitória do Brasil”, destaca.

BOLSA FAMÍLIA NA SAÚDE


ENCONTRO BOLSA FAMÍLIA NA SAÚDE no município de Senhor do Bonfim, nas localidades de TIJUAÇU, IGARA, ALTO DA MARAVILHA E QUIÇE, com a presença da Coordenadora do Cadastro Único para Programas Social e Programa Bolsa Família Luciana Cerdeiras, Nutricionista da SADS Lara de Freitas, Nutricionista Bolsa Família Izabela, Operadora Master do Projeto Presença Stephane, e Técnico Adilson Santos, os encontros foram realizados no mês de agosto de 2013 e com os Agentes comunitários das localidades e beneficiários do Programa Bolsa Família.





 

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Tereza Campello participa de debate em São Paulo


Ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome debate o papel dos programas sociais no combate à fome e à miséria e apresenta os resultados brasileiros desde o lançamento do Bolsa Família, há 10 anos
Brasília, 9 – A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, participa nesta quarta-feira (11), às 9h30, em São Paulo, do evento Um Mundo Sem Fome: Estratégias de Superação da Miséria no Brasil e na África, da série Diálogos Capitais. No evento, a ministra vai debater o papel dos programas sociais no combate à fome e à miséria e apresentar os resultados brasileiros desde o lançamento do Bolsa Família, que completa 10 anos de existência neste ano.

Desde seu início, milhões de pessoas ampliaram a cidadania, tiveram acesso a bens e direitos e superaram a miséria. Isto tudo, com o investimento anual, em 2013, de R$ 24 bilhões, o equivalente a 0,46% da economia nacional. Para saber mais sobre os 10 anos do Bolsa Família, está no ar o site http://bolsafamilia10anos.mds.gov.br.

Promovido pela revista Carta Capital, o debate ainda conta com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da ativista africana ganhadora do Prêmio Nobel da Paz em 2011 e diretora da Women Peace and Security Network (Wipsen), Leymah Gbowee, do conselheiro de Segurança Alimentar e Agricultura da FAO, Mafa Chipeta, da socióloga consultora e pesquisadora da Articulação Sul do Centro de Estudos e Articulação da Cooperação Sul-Sul, Melissa Pomeroy, e do jornalista Franklin Martins.

O evento terá transmissão ao vivo do site de CartaCapital.

Serviço
Ministra Tereza Campello participa dos Diálogos Capitais
Quando: quarta-feira (11), às 9h30
Onde: Hotel InterContinental - Alameda Santos, 1.123 - Cerqueira César - São Paulo
Informações sobre o evento: www.dialogoscapitais.com.br/home.html

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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

10 anos do Bolsa Família é tema do Café com Debate

Com transmissão em tempo real no dia 5 de setembro (quinta-feira), debate promove a troca de experiências de sucesso na administração pública brasileira
Brasília, 27 – A trajetória e os desafios nos 10 anos do Programa Bolsa Família será tema do Café com Debate – promovido pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap) em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) – na quinta-feira (5/9). O objetivo é promover a troca de experiências de sucesso na administração pública brasileira. Atualmente, 13,8 milhões de famílias são beneficiadas pelo programa .
A ministra Tereza Campello participa do debate junto com a pesquisadora da Universidade de Campinas (Unicamp), Ana Maria Medeiros da Fonseca, ex-secretária Extraordinária para a Superação da Extrema Pobreza no Ministério. O Presidente da Enap, Paulo Sergio de Carvalho, será o moderador do encontro.
As inscrições devem ser realizadas até sexta-feira (30) pelo e-mail cafecomdebate@enap.gov.br, com nome, telefone, cargo e órgão ao qual o interessado é vinculado. As vagas são limitadas. O debate também será transmitido pela internet.
Assista ao vivo:
Confira, na próxima quinta-feira (5/9), o link para assistir a transmissão do Café com Debate nas redes sociais do Ministério – Facebook e Twitter
Serviço
Café com Debate: 10 anos do Programa Bolsa Família: trajetória e desafios
Quando: quinta-feira (5), das 8h30 às 10h30
Onde: Sala 214 da ENAP (SAIS – Área 2A – Brasília/DF)
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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

O que fazer quando o Gestor Municipal verificar indícios de omissão ou de prestação de informações inverídicas?

Nesses casos, é necessário realizar visita domiciliar com a presença de assistente social ou de algum servidor público vinculado à gestão local, que deverá elaborar parecer sobre a ocorrência.

Caso a família declare que as informações prestadas estão corretas, o Responsável pela Unidade Familiar deverá assinar um termo de responsabilidade (conforme o art. 23, § 1º, da Portaria nº 177/11, de 16 de junho de 2011). O parecer e o termo devem ser anexados ao formulário de cadastramento da família e arquivados por um período de cinco anos. Para mais informações sobre estes procedimentos, consulte o Bolsa Família Informa nº 337, de 27 de setembro de 2012.

Condicionalidade da Saúde - 2º semestre em curso

Pessoal, a saúde já disponibilizou no site http://bolsafamilia.datasus.gov.br/w3c/bfa.asp a lista das famílias que deverão ser acompanhadas neste segundo semestre.

Assim sendo seguem algumas dicas importantes:
  1. Converse com o pessoal da saúde sobre a impressão dos mapas (como e quando será feito);
  2. Compare o quantitativo de famílias que deverão ser acompanhadas na vigência atual em relação à vigência anterior;
  3. Planeje, através de metas, o quantitativo de famílias a serem acompanhadas e registradas no SISVAN. Isso poderá ser discutido em conjunto e depois formatado em plano de ação;
  4. Identifique os casos de famílias não localizadas e realize a busca ativa no CadÚnico e/ou em outros sistemas conjungados.

Observação: Na Saúde o processo de acompanhamento das famílias deverá ser realizado pela Saúde, entretanto, o gestor do PBF poderá acompanhar os resultados dessa condicionalidade através dos relatórios consolidados disponível no SISVAN, sendo o mesmo de domínio público.

Hotsite Bolsa Família 10 anos vai ao ar nesta terça-feira (3)

Internautas poderão acessar informações sobre a programação de eventos comemorativos, além de notícias, vídeos, infográficos e uma linha do tempo com os fatos que marcaram os 10 anos do programa

Brasília, 2 – O Programa Bolsa Família completa 10 anos de criação no próximo dia 20 de outubro. Para marcar essa passagem, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) lança o hotsite “Bolsa Família 10 Anos” na internet nesta terça-feira (3). O hotsite trará notícias, infográficos, vídeos e a programação dos eventos, que prevê debates virtuais e presenciais, seminários, exposições e lançamentos de campanhas e publicações até o final do ano.
Uma das abas da página principal contém a programação do Ciclo de Debates “10 anos do Programa Bolsa Família”, que são presenciais, abertos ao público e contam com a participação de representantes do ministério, de universidades, institutos de pesquisa, da mídia e dos governos locais. Em outra aba, é possível conferir o andamento do Prêmio Rosani Cunha: edição especial – Bolsa Família 10 anos. A divulgação das práticas vencedoras será em dezembro de 2013, durante a Conferência Nacional de Assistência Social, em Brasília.
Na linha do tempo, o internauta poderá navegar em um infográfico com os principais marcos do Bolsa Família desde 2003. A criação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) é uma das políticas públicas citadas que influenciaram a melhoria de vida dos beneficiários do programa.  Programas sociais como o Luz para Todos, Tarifa Social de Energia Elétrica, Farmácia Popular, Minha Casa Minha Vida, Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e Bolsa Verde também foram relevantes no desenvolvimento social e econômico da população de baixa renda.
Os internautas podem ainda conferir dados e informações sobre os progressos do programa de transferência de renda nos últimos anos. Uma página exclusiva sobre os resultados dos 10 anos do Bolsa Família apresenta números sobre a superação da miséria no país, qualificação profissional e empreendedorismo, condicionalidades de educação e saúde e pesquisas acadêmicas de forma resumida e simplificada.
E, especialmente para os atuais 13,8 milhões de beneficiários do Bolsa Família, o ministério preparou a série de vídeos “Histórias do Povo Brasileiro” com personagens reais do programa, que mostra a mudança na vida dessas pessoas.
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INFORME

Internautas poderão acessar informações sobre a programação de eventos comemorativos, além de notícias, vídeos, infográficos e uma linha do tempo com os fatos que marcaram os 10 anos do programa