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quinta-feira, 27 de junho de 2013

COORDENAÇÕES ESTADUAIS DO PBF dos Estados da BAHIA e SERGIPE


1          Informamos que a CONCESSÃO de benefícios do PBF a novas famílias do mês de JUNHO/2013 foi abortada por determinação do MDS.
2          Desta forma cerca de 458 mil famílias tiveram seus benefícios concedidos e em seguida cancelados na base do SIBEC – PBF pelo motivo “GERAÇÃO INDEVIDA” com data de 07/06/2013 e usuário/rotina MANBTR0000 sem geração de parcela na CAIXA.
2.1        Alertamos que tal motivo não é impeditivo para ação de reversão pelos Gestores Municipais, porém, os mesmos devem ser orientados a não efetuarem tal ação no SIBEC.
2.2        Em caso de questionamentos, os Gestores Municipais devem ser orientando a encaminhar demanda ao MDS sobre o assunto.
3          Colocamo-nos a disposição para esclarecimentos. 
Atenciosamente
 Antonio Carlos Leite Souza Coordenador GI - Programas Sociais Salvador/BA

Prazo para registro de dados de saúde e educação termina nesta semana

Gestores municipais do programa devem informar frequência escolar e acompanhamento de saúde dos beneficiários
Brasília, 24 – Termina nesta semana o prazo para que gestores e operadores municipais do Programa Bolsa Família façam os registros das condicionalidades de educação e saúde dos beneficiários. Na área de saúde, 11,5 milhões de famílias estão sujeitas à condicionalidade e a o envio das informações sobre esses beneficiários deve ser feito até sexta-feira (28). Já na área da educação, a data limite para informar a frequência escolar de 17,4 milhões de estudantes que recebem o benefício é o próximo sábado (29).
As condicionalidades são os compromissos assumidos pelas famílias para manter o direito ao benefício, e servem como referência para a ampliação dos serviços de saúde e educação pelo poder público. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) é quem gerencia o sistema de registro de dados sobre as condicionalidades, que é abastecido pelos ministérios da Educação e da Saúde e é essencial para a gestão do programa.
Na área de saúde, as famílias beneficiárias assumem o compromisso de manter atualizado o cartão de vacinação e acompanhar o crescimento e desenvolvimento das crianças menores de 7 anos. As mulheres na faixa de 14 a 44 anos também devem passar por consultas de rotina e, se gestantes ou nutrizes (lactantes), devem realizar o pré-natal e o acompanhamento da sua saúde e do bebê. Os registros, na área de saúde, são semestrais.
Na educação, todas as crianças e adolescentes entre 6 e 15 anos devem estar devidamente matriculados e com frequência escolar mensal mínima de 85% da carga horária. Já os estudantes entre 16 e 17 anos devem ter frequência de, no mínimo, 75%. A coleta de dados de educação é bimestral. Os dados que devem ser enviados até sexta-feira são referentes aos meses de abril e maio.
O repasse de recursos financeiros aos municípios para a gestão do Programa Bolsa Família, vinculados ao Índice de Gestão Descentralizada (IGD), depende das informações de acompanhamento das condicionalidades da educação e da saúde. Caso o município acompanhe menos de 20% do público de qualquer dessas condicionalidades pode ficar até seis meses sem receber esses recursos. “Além disso, quanto mais elevado o percentual do público de condicionalidades acompanhado, mais recursos financeiros são repassados ao município”, explica o coordenador-geral de Acompanhamento das Condicionalidades do MDS, Marcos Maia.
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TELECONFERÊNCIA

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Acompanhamento dos beneficiários do Bolsa Família

Prazo para registro de dados de saúde e educação termina nesta semana

Prazo para registro de dados de saúde e educação termina nesta semana

Gestores municipais do programa Bolsa Família devem informar frequência escolar e acompanhamento de saúde dos beneficiários

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Brasil promove em Genebra a III Conferência Global sobre Trabalho Infantil

Governo brasileiro reforçará o convite para que países, entidades representativas de trabalhadores e empresários e outros setores da sociedade civil participem do evento, de 8 a 10 de outubro deste ano, em Brasília
Brasília, 18 – Uma delegação técnica do governo brasileiro participará da 102ª Sessão da Conferência Internacional do Trabalho, em Genebra, para promover a III Conferência Global sobre Trabalho Infantil (III CGTI), que ocorrerá de 8 a 10 de outubro, em Brasília. A sessão anual promovida pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) foi aberta no último dia 5 e termina no próximo dia 20.

O Brasil reforçará também o convite aos 193 países-membros da Organização das Nações Unidas (ONU) para que participem da conferência global, em outubro. Uma das prioridades é incentivar a participação de países com menor desenvolvimento na Conferência Global sobre Trabalho Infantil.

A apresentação brasileira na Conferência Internacional do Trabalho será feita secretária adjunta de Avaliação e Gestão da Informação do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Paula Montagner, e pela assessora internacional do MDS, Cláudia Maciel, que representarão o ministério no Programa de Eventos Informativos, nesta quarta-feira (19). A missão contará ainda com a participação do embaixador Alexandre Ghisleni (Ministério das Relações Exteriores) e do representante do Ministério do Trabalho, Sérgio Paixão Pardo. Os três ministérios são responsáveis pela organização da III Conferência, com o apoio da OIT.

A Conferência Internacional do Trabalho reúne governos, organizações de trabalhadores e empregadores. A missão brasileira vai discutir, com esses representantes, a programação da III Conferência Global sobre Trabalho Infantil. “É o espaço ideal para abrirmos o debate com os principais nomes no mundo para tratar sobre as questões do trabalho infantil. Queremos trazer ao Brasil essas boas práticas”, diz Paula Montagner.

Antes do Brasil, apenas a Holanda realizou Conferências Globais sobre o Trabalho Infantil, em 1997, em Amsterdam, e em 2010, em Haia. Esta será a primeira vez que o evento ocorrerá fora da Europa.

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terça-feira, 18 de junho de 2013

Senarc dá início à Averiguação Cadastral 2013

Municípios precisam estar atentos aos procedimentos a serem seguidos nas Averiguações Cadastrais deste ano Com o objetivo de garantir a qualidade das informações cadastrais e a focalização dos programas que utilizam o Cadastro Único, como o Programa Bolsa Família (PBF), a Secretaria Nacional de Renda de Cidadania (Senarc) dará início, na próxima semana, ao processo de Averiguação Cadastral de 2013. Este processo será composto por duas etapas, uma iniciada neste mês e outra no próximo semestre. Nesta primeira etapa, estão cerca de 13 mil famílias em todo o Brasil, cujos cadastros foram identificados erros de informação pela Senarc, a partir de cruzamentos com outros registros administrativos e de análise de consistência interna. Esse grupo de famílias terá o benefício bloqueado já no mês de junho e precisará ter o cadastro atualizado, obrigatoriamente, por visita domiciliar, até o dia 20 de setembro de 2013. Nem todos os municípios possuem famílias nesta primeira etapa de Averiguação. Assim, é importante que se faça uma consulta ao Sistema de Gestão do Programa Bolsa Família (SIGPBF), a partir da próxima quarta-feira (12), e verifique se há famílias desta Averiguação em seu município. Se houver, recomenda-se uma leitura atenta à Instrução Operacional que será publicada no início da próxima semana e disponibilizada no portal do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), na aba de Legislação, e providencie as visitas domiciliares o mais breve possível. Os municípios têm papel fundamental para assegurar que as informações do Cadastro Único reflitam corretamente a realidade das famílias cadastradas. Para isso, é importante que se faça uma leitura integral da Instrução Operacional específica, o acompanhamento dos Informes do Bolsa Família e o conhecimento da legislação pertinente. Para maiores informações, 0800-707-2003 ou cadastrounico@mds.gov.br.

Bolsa Família reduz pobreza, melhora desempenho escolar de crianças e diminui mortalidade infantil

Impactos do programa de transferência de renda condicionada foram destacados pela ministra Tereza Campello ao abrir evento internacional, em Brasília. Para o Banco Mundial, esse será o principal modelo para combater a pobreza global
Ana Nascimento
Na abertura do Painel Internacional sobre Transferência de Renda, ministra Tereza Campello (C) destaca impactos do Bolsa Família no combate à pobreza, na educação e saúde
Brasília, 17 – No ano em que o Programa Bolsa Família completa uma década, especialistas e autoridades do Brasil e de outros países discutem o papel central dos programas de transferência de renda condicionada na América Latina. “Muito mais do que aliviar a pobreza, o Bolsa Família alcançou, no Brasil, um impacto bem maior que o previsto, com a diminuição da evasão e a melhoria do desempenho escolar das crianças, com a queda da mortalidade infantil e a maior qualidade da alimentação das famílias, além da redução das desigualdades regionais”, destacou a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, nesta segunda-feira (17), em Brasília, na abertura Painel Técnico Internacional sobre os Programas de Transferência de Renda Condicionada na América Latina.

Promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e Banco Mundial, o evento busca identificar as semelhanças, desafios e lições a aprender a partir do compartilhamento de experiências entre esses países. Para a ministra, o momento não é mais de debater ideias e conceitos. “Nossa experiência acumulada nos permite falar com propriedade sobre as realizações e desafios superados nos últimos anos”. Além do Bolsa Família, também estão sendo debatidos os programas de transferência de renda do México, Chile, Colômbia, Peru e Equador.

A representante do Banco Mundial no Brasil, Deborah Wetzel, acredita que, ao longo dos próximos anos, os programas de transferência de renda condicionada se tornarão o principal instrumento de combate à pobreza não só na América Latina, mas em todo o mundo. Ao destacar a parceria entre MDS e Banco Mundial desde o início do Bolsa Família, Deborah Wetzel disse que “a chave do sucesso do programa brasileiro é a própria gestão, centrada na boa focalização, na regularidade dos pagamentos e no controle sistemático do cadastro de beneficiários.”

Tereza Campello fez questão de enfatizar que, para obter resultados significativos na redução da pobreza, os programas de transferência de renda devem ser simples, de forma que possam ser replicados em diferentes realidades regionais, e ter características de escala, com alcance nacional. “Para ter sucesso, temos de pensar grande. Não adianta ter uma boa experiência piloto, que funcione só em um pequeno município ou que alcance um número limitado de famílias.” Segundo a ministra, os países em desenvolvimento não devem reduzir investimentos sociais em momentos de crise econômica. “São esses programas que garantem a continuidade de uma economia dinâmica”, destacou.

Além de discutir os programas de transferência de renda, o Painel Internacional também marca o lançamento da segunda edição do Prêmio Rosani Cunha, especialmente dedicado aos 10 anos do Bolsa Família. Ex-secretária nacional de Renda de Cidadania do MDS, Rosani Cunha foi uma das pessoas mais engajadas na implementação do Bolsa Família. Ela morreu em 2008 e, em 2010, o MDS realizou a primeira edição do prêmio em sua homenagem.

Agora, em sua segunda edição, a iniciativa deverá selecionar 12 experiências de boas práticas de gestão em três categorias: busca ativa, ações de inclusão produtiva ligadas ao Plano Brasil Sem Miséria e gestão de condicionalidades e acompanhamento familiar. As inscrições poderão ser feitas pelo site do Programa Bolsa Família, entre os dias 1º e 27 de agosto. Entre os inscritos, 12 experiências serão selecionadas pela comissão julgadora – entre elas 9 municipais e 3 estaduais -, e quatro serão premiadas. A premiação será entregue em dezembro, durante a Conferência Nacional de Assistência Social.

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segunda-feira, 17 de junho de 2013

Ministra abre nesta segunda-feira (17) painel internacional sobre programas de transferência de renda

Evento promovido pelo MDS e Banco Mundial faz parte das comemorações de 10 anos do Bolsa Família. Seis países da América Latina apresentarão suas experiências, em Brasília. Tereza Campello lançará edital do Prêmio Rosani Cunha de Desenvolvimento Social
Brasília, 14 - A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, participará da abertura, nesta segunda-feira (17), às 9h, na Universidade de Brasília (UnB), do Painel Técnico Internacional sobre os Programas de Transferência de Renda Condicionada na América Latina. O evento faz parte das comemorações de 10 anos do Bolsa Família. Durante o evento, a ministra lançará o edital do Prêmio Rosani Cunha de Desenvolvimento Social, que reconhecerá boas práticas de gestão dos municípios e estados, tendo como tema “Bolsa Família – 10 anos”.

No Painel Internacional, promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) em parceria com o Banco Mundial, representantes do Brasil, México, Chile, Colômbia, Peru e Equador vão apresentar os seus programas de transferência de renda condicionada, as inovações introduzidas nessas políticas sociais e os desafios.

Esta é a segunda edição do Prêmio Rosani Cunha de Desenvolvimento Social – a primeira ocorreu em 2010. Este ano, o MDS deu caráter de edição especial à premiação. Serão premiadas nove gestões municipais e três estaduais que tenham boas práticas no programa.

SERVIÇO
Painel Técnico Internacional sobre os Programas de Transferência de Renda Condicionada na América Latina

Quando: segunda-feira (17), das 9h às 18h15 (credenciamento a partir das 8h30)
Onde: Auditório da Fiocruz – Campus Universitário Darcy Ribeiro (UnB), Gleba A, SG 10

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quarta-feira, 12 de junho de 2013

AVISO



A Secretaria de Ação e Desenvolvimento Social através da gestão municipal do bolsa família e das condicionalidades na área da saúde avisa aos beneficiários do Programa Bolsa Família que compareçam ao Posto de Saúde mais próximo para fazer  o acompanhamento  nutricional, pois o não cumprimento dessa condicionalidade pode ocorrer: Bloqueio, Suspensão ou Cancelamento do Benefício Bolsa Família.

Cronograma de atendimento:

Postos de Saúde da Zona Rural:
Igara e adjacencias;
Tijuaçu e adjacencias;
Quiçé e adjacencias;                   
Missão e adjacencias;
Carrapichel e adjacencias.
Dias 13 e 14 de junho de 2013.
Das 08:00h as 14:00h
Levar o cartão do bolsa família e o cartão de vacina.


Atenciosamente,
A coordenação

Municípios podem perder recursos do BF se não informarem percentual de condicionalidade de saúde

A Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes) alerta às secretariais municipais de saúde, que o prazo para inserir as informações do acompanhamento de saúde das famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF) se encerra no dia 28 deste mês. Segundo Moema Gramacho, titular da Sedes, a ausência de informação no percentual mínimo exigido, de 20%, pode fazer com que o município fique sem receber recursos do Governo Federal, provenientes do índice de gestão descentralizada do Programa Bolsa Família, por seis meses, e acarretar o bloqueio do benefício das famílias que não tiveram a informação inserida no sistema.

“Por isso, é importante que os gestores municipais se empenhem em agilizar a entrega desses dados, imprescindíveis para o bom desempenho do programa, evitando, também, que essas famílias em situação de vulnerabilidade percam uma ajuda tão importante para o seu orçamento”, sinalizou Moema.

Compartilhada pelo Ministério da Saúde (MS) e equipes de saúde dos municípios, a gestão das condicionalidades na área exige o acompanhamento do calendário vacinal, do crescimento e desenvolvimento das crianças menores de sete anos, e de gestantes e nutrizes. O resultado é inserido no Sistema de Gestão do Programa na Saúde, em dois períodos do ano, sendo que o prazo para registro da primeira vigência iniciou no dia 04 de fevereiro e se encerra no último dia útil de junho.

Bahia - Na Bahia, até o início desta semana, segundo dados do Ministério da Saúde, os municípios de Aiquara, Caraíbas, Catolândia, Dom Macedo Costa, Iguaí, Macurerê, Nova Canaã, Nova Viçosa, Salinas das Margaridas não haviam inserido qualquer dado e mais 36 municípios ainda não tinham alcançado o percentual mínimo de informação das condicionalidades de saúde, entre eles Salvador, que informou apenas 11%.

Caso não realize a informação até o dia 28 de junho, a capital, que tem maior repasse de recurso do programa no estado, deixará de receber R$ 2,8 milhões de transferência do Governo Federal para melhoria da gestão do Programa Bolsa Família, além de fazer com que seja bloqueado o benefício de 128.685 famílias.

CGU: Bolsa Família tem baixíssimos índices de irregularidades

Nota da Controladoria-Geral da União destaca ainda que o programa de transferência de renda conta com a participação cooperativa do governo federal, dos estados e de mais de 5 mil municípios
Brasília, 12 – O Bolsa Família, programa de transferência de renda do governo federal que atende mais de 13 milhões de famílias em todo o país, tem baixíssimo índices de irregularidades, de acordo com a Controladoria-Geral da União (CGU). “O Bolsa Família possui índices de irregularidades baixos, consideradas a complexidade e a enorme capilaridade do programa. Por isso mesmo, o programa conta com a participação cooperativa das três esferas da federação, que inclui a União, os Estados e mais de cinco mil municípios”, diz nota divulgada pela CGU em seu site.

Os relatórios da CGU fazem parte da fiscalização do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal e do Bolsa Família. As fiscalizações, instituídas pelo governo federal, são feitas em todos os municípios sorteados pela CGU, em média, duas vezes por ano, além das auditorias do Tribunal de Contas da União (TCU). Para saber mais sobre a fiscalização do Bolsa Família, acesse: http://www.mds.gov.br/bolsafamilia/fiscalizacao.

Abaixo, a íntegra da nota da Controladoria-Geral da União:

Nota de Esclarecimento – Programa Bolsa Família

Tendo em vista a repercussão, inclusive no Congresso Nacional, da notícia publicada pelo site UOL, em 10/06/2013, sobre o programa Bolsa Família, a Controladoria-Geral da União (CGU) sente-se no dever de esclarecer o que segue:

1. Os relatórios de fiscalização analisados pela reportagem compõem a 37ª edição do Programa de Fiscalização a partir de Sorteios Públicos, que abrangeu 58 municípios, e não podem ser analisados isoladamente, pois constituem apenas uma das etapas do processo de avaliação sistemática que a CGU realiza neste como em outros programas federais, por meio da acumulação dos dados de várias fiscalizações, em determinado período. No caso específico do Bolsa Família, o último Relatório de Avaliação feito pela CGU e publicado em 2012 compreende o período de 2007 a 2011 e engloba fiscalizações realizadas em 401 municípios,

2. Os dados desse trabalho demonstram que o Bolsa Família possui índices de irregularidades baixos, consideradas a complexidade e a enorme capilaridade do programa, que beneficia 13 milhões de famílias, em todo o território nacional. Por isso mesmo, o programa conta com a participação cooperativa das três esferas da federação, que inclui a União, os estados e mais de cinco mil municípios.

3. O Relatório de Avaliação demonstrou, dentre outras conclusões, que, de uma amostra de 11.686 famílias visitadas, apenas 278 (2,4%) tinham renda superior à estipulada pela legislação.

4. Quando se verificam tais irregularidades, o MDS adota providências imediatas, acionando as prefeituras, responsáveis pela revisão do cadastro, para as devidas correções. Nesse aspecto específico, a CGU verificou que as prefeituras obedecem a tais determinações de correção, tendo apurado que em 89,3% dos casos (ou seja, 358 dos 401 municípios da amostra) foram adotadas as medidas corretivas.

5. Ainda que se pretenda considerar a recente fiscalização de 58 munícipios pelo Programa de Sorteio como base suficiente para uma nova avaliação, os resultados continuam sendo amplamente favoráveis à gestão do Bolsa Família, uma vez que os fatos destacados na reportagem são pontuais e isolados, podendo afirmar-se que se situam entre 1 e 4% do total.

6. Por outro lado, no que se refere à divulgação de pagamento de benefícios a pessoas mortas, cabe destacar que isso não significa necessariamente irregularidade, uma vez que, pela lei, a família não perde o direito ao benefício, pelo fato da morte de um de seus membros. Isso pode até, a depender do caso, representar um aumento da necessidade pela redução da renda familiar.

7. Em conclusão, reafirma-se aqui que o Bolsa Família é um programa de governo com baixíssimos índices de irregularidades, as quais, quando ocorrem, são apuradas pelo próprio Governo Federal, por meio do seu órgão de Controle Interno (CGU), em parceria permanente com o ministério gestor, o MDS, que tem dado, sempre, respostas prontas e imediatas em todas as providências da sua competência.

A íntegra do referido Relatório de Avaliação do Programa Bolsa Família está disponível no link:
http://sistemas.cgu.gov.br/relats/uploads/2427_%20relatorio_bolsa_familia_10012013.pdf

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Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil: seminário discute programas de proteção social

Impacto do Bolsa Família e do Peti na redução da exploração da mão de obra de crianças e adolescentes será avaliado no evento. Ministra Tereza Campello fará a abertura do encontro, que terá a participação da representação da OIT no Brasil
Brasília, 12 – Políticas sociais como o Bolsa Família e o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) têm papel significativo no combate à exploração da mão de obra de crianças e adolescentes no Brasil. Os resultados alcançados no país com as políticas de proteção social desenvolvidas nos últimos anos e os desafios a superar nessa área serão debatidos nesta quarta-feira (12), das 15h às 17h30, por representantes do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do programa interagencial de cooperação para pesquisa Understanding Children’s Work (Entendendo o Trabalho Infantil).

O seminário Proteção Social e Trabalho Infantil integra a programação do Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, comemorado neste dia 12 de junho. A ministra Tereza Campello fará a abertura do evento, que também terá participação de um representante da OIT no Brasil. Entre os debatedores, destaca-se o coordenador do programa Understanding Children’s Work, Furio Rosatti. Ao lado dele, estarão a secretária nacional de Assistência Social do MDS, Denise Colin, o secretário nacional de Renda de Cidadania, Luís Henrique Paiva, e a diretora do Departamento do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal no MDS, Cláudia Baddini.

Rosatti traz para a discussão dois artigos publicados pela agência em 2013, baseados em dados sobre seis áreas de intervenção de políticas públicas que interferem na redução do trabalho infantil: proteção social, educação, mercado de trabalho, habitação, microfinanças e planejamento familiar e saúde. Um dos artigos trata especificamente sobre os programas de transferência de renda e seu impacto nos números relativos ao trabalho infantil em vários países. Segundo a análise, “a redução do trabalho infantil geralmente não é o objetivo essencial dos programas de transferência de renda, mas eles têm forte potencial para abordá-la, particularmente em áreas onde o índice de trabalho infantil é alto.”

O segundo artigo cita um estudo publicado pelo MDS em 2012 sobre o Programa Bolsa Família. A avaliação indica que, entre os anos de 2005 a 2009, o programa reduziu o trabalho entre crianças e jovens de 5 a 17 anos em quase dois pontos percentuais e diminuiu em 4,5 horas o tempo semanal dedicado ao trabalho doméstico nessa mesma faixa etária. “O programa também foi responsável por um atraso de aproximadamente 10 meses na entrada de meninos e adolescentes no mercado de trabalho”, diz o artigo. Outros dados do MDS sobre o impacto do Bolsa Família na redução do trabalho infantil no Brasil serão apresentados por Claudia Baddini.

Outra ação brasileira que foi alvo do estudo é o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil. Para o pesquisador o Peti é “um exemplo de programa de transferência de renda combinado com uma intervenção paralela e complementar”. O programa, que desde 2006 passou a ser integrado com o Bolsa Família, tem como público-alvo famílias pobres, em áreas urbanas e rurais, e promove a redução do trabalho infantil com a transferência de renda aliada à contrapartida obrigatória de participação em atividades extraclasse para as crianças e jovens atendidos pelo programa.



SERVIÇO
Seminário – Proteção Social e Trabalho Infantil

Quando: Quarta-feira (12), das 15h às 17h30
Onde: Esplanada dos Ministérios, Bloco A, Auditório Térreo

PROGRAMAÇÃO
• Abertura: Tereza Campello, ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
• Debatedores:
 Furio Rosatti (Itália), coordenador do Programa Understanding Children´s Work – Proteção Social e Trabalho Infantil
 Luís Henrique da Silva de Paiva, secretário nacional de Renda de Cidadania/MDS – Bolsa Família e trabalho infantil: impactos e desafios
 Denise Colin, secretária nacional de Assistência Social/MDS – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti)

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terça-feira, 11 de junho de 2013

Bolsa Família: garantia de renda, dignidade e permanência no Semiárido

Programa leva segurança alimentar à região, diz pesquisador da Embrapa. Além disso, reduz incidência de doenças entre a população e evita ondas de migração
Brasília, 10 – O Programa Bolsa Família reduz os impactos da estiagem no Nordeste e no Semiárido, que inclui o norte de Minas Gerais. É o que aponta o pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Evaristo de Miranda. Ele passou oito anos trabalhando como pesquisador no sertão nordestino e viveu de perto a dura realidade dos períodos de seca. Segundo Miranda, uma combinação virtuosa de diversas ações sociais está contribuindo para mudar significativamente as adversidades na região. “Obtivemos resultados inéditos na proteção dos mais pobres frente aos impactos da estiagem, em grande parte por causa do Bolsa Família.”

Considerada a pior dos últimos 30 anos, de acordo com o pesquisador, a seca que atinge o Nordeste desde o ano passado não provoca mais na população o impacto de alguns anos atrás. “Não vemos flagelados migrando pelas estradas, invadindo vilarejos, saqueando armazéns da Conab [Companhia Nacional de Abastecimento]. Não vemos porque ocorreu uma coisa extraordinária no país, que é o Bolsa Família.”

Segundo Evaristo de Miranda, o programa de transferência de renda, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), é responsável por este novo quadro. “Há alguns anos, o programa vem garantindo renda para produtores e famílias pobres. Neste período duro de seca, eles continuam comprando alimentos nos supermercados e vivendo suas vidas.”

De 2001 a 2011, a renda no Nordeste cresceu 73%, enquanto no Sudeste a taxa foi de 46%. O aumento da renda e da segurança alimentar no Semiárido nordestino é um fato novo. “A cesta básica hoje custa metade do que custava em 1975, ou seja, com o mesmo dinheiro você compra mais comida. Com o Bolsa Família, houve aumento da capacidade de compra, gerando ganhos significativos para a região. Com isso, a população está se alimentando mais e melhor, além de passar a adquirir bens”, assinala o pesquisador.

Migração – O Bolsa Família também contribui para evitar ondas de migração, ressalta o pesquisador. Aliado ao Programa Água para Todos, que possibilita acesso à água de qualidade durante o período de seca, o Bolsa Família é essencial para fazer com que as pessoas fiquem em suas terras. “Em lugares onde não se produzia quase nada, os produtores estavam abandonando e saindo em busca de outras oportunidades. Com o Bolsa Família e outra frente, que é o Programa das Cisternas, houve uma redução significativa desse processo migratório.”

De acordo com Miranda, a garantia de renda mínima e de água potável para essas pessoas contribui ainda mais para reduzir a incidência de enfermidades e aumentar as condições de segurança alimentar e nutricional na região. “Com esses dois sistemas, atingimos mais ou menos a metade desses agricultores.”

Sem o Bolsa Família, implantado em 2003, a situação do Semiárido provavelmente seria a mesma dos anos 1990, diz o pesquisador. “Estaríamos revivendo um número maior de migração do campo para cidade, o que representaria o abandono da terra e certa humilhação para esse povo”.

Miranda também destaca que sem o programa a taxa de natalidade poderia ser maior no país. “A redução da natalidade e da mortalidade infantil vem naturalmente quando se melhora as condições de vida das pessoas. E é isso que o Bolsa Família faz.”

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segunda-feira, 10 de junho de 2013

Pesquisa feita em Alagoas comprova poder de compra do Bolsa Família

Levantamento realizado por grupo de estudo de universidade federal do estado mostra que benefício é suficiente para pagar cesta de alimentos com 13 itens mais o botijão de gás
Brasília, 7 – O Grupo de Pesquisa em Economia Popular da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) realizou um levantamento inédito no país, no final de maio, comprovando que o benefício do Programa Bolsa Família é suficiente para a compra de uma cesta de alimentos com 13 itens mais o botijão de gás. Os pesquisadores foram às feiras populares de Maceió e descobriram que o programa de transferência de renda garante estabilidade e segurança alimentar.

Doutor pela Universidade de Córdoba (Espanha) e professor da Ufal, o economista Cícero Péricles coordena o Grupo de Pesquisa em Economia Popular, que já desenvolveu diversos estudos sobre o impacto do Bolsa Família na economia. Segundo ele, a mais recente pesquisa serviu para comprovar que o programa garante, de forma estável, que “as famílias pobres tenham a capacidade de comprar uma cesta de alimentos com um volume razoável de produtos”.

Hoje, 425 mil famílias alagoanas recebem o benefício do programa de transferência de renda. Na avaliação do professor Cícero Péricles, esse volume de recursos, transferidos de forma direta, próximo a R$ 800 milhões por ano, tem feito a diferença na expansão econômica de Alagoas e em todo o Nordeste. “O impacto econômico é sentido nas feiras, na periferia.”

“Esses segmentos vêm tendo uma taxa de crescimento muito maior. Em sua pesquisa mensal sobre o comércio a varejo, o IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística] mostra índices positivos na região Nordeste desde 2004, de forma sequenciada e consistente. Uma explicação para isso é a permanência de um programa como o Bolsa Família, que transfere mais de R$ 1 bilhão por mês para 7 milhões de famílias só no Nordeste. Esses recursos vão diretamente para o consumo”, destaca Péricles.

Com o valor médio do benefício em Alagoas, que varia entre R$ 150 e R$ 155, as famílias conseguem comprar 5 kg de arroz, 3 kg de feijão, 5 kg de açúcar, 3 pacotes de café, 4 kg de cebola e tomate, 3 kg de farinha de mandioca, 3 kg de frango, 5 pacotes de macarrão, 3 pacotes de margarina, 2 latas de óleo, 80 pães, 2 kg de sal, 2 kg de salsicha e meio botijão de gás (um botijão tem duração média de 2 meses).

A pesquisa de preços nas feiras do Tabuleiro do Martins e Jacintinho, durante os dias 21 e 22 de maio, na capital alagoana, seguiu o roteiro e a lista de compras das mães beneficiárias do Bolsa Família. Esse grupo de consumidores, assinala o professor, tem uma rotina diferenciada para garantir melhores condições de compra. Essas mulheres costumam fazer pesquisas e esperar pela queda de preços no decorrer da feira.

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Bolsa inrorma

Programa Mais Educação garante ensino em tempo integral – Ana Nascimento/MDS

TV MDS
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Bolsa Familia muda vida de milhões de brasileiros

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Sedes promove encontro sobre combate ao trabalho infantil em Euclides da Cunha

Entre os objetivos do encontro, está a capacitação de técnicos dos municípios para a identificação e cadastramento das famílias com crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil no Cadastro Único

Bolsa Família é um dos responsáveis pela redução da pobreza no Brasil, diz OIT

Em relatório sobre emprego no mundo, divulgado nessa segunda-feira (3), a Organização Internacional do Trabalho elogia o programa brasileiro de transferência de renda. Aumento do salário mínimo no país também é citado no documento
Brasília, 4 – O Bolsa Família, principal programa de transferência de renda do Brasil, foi citado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) como um dos maiores responsáveis pela redução da pobreza no país, juntamente com o aumento do salário mínimo. Em seu Informe sobre Trabalho no Mundo em 2013 - Reparando o tecido econômico e social, divulgado nessa segunda-feira (3), a OIT destaca que, juntas, essas medidas têm impulsionado a economia brasileira.

O documento, que analisa a situação do mercado de trabalho no mundo cinco anos após o início da crise financeira, revela que, à medida que a economia global continua em lenta recuperação, a maioria dos países emergentes e em desenvolvimento experimenta um aumento do emprego e uma diminuição das desigualdades de renda em comparação com os países de alta renda.

No caso do Brasil, o relatório da OIT cita que “o país implementou ambiciosas políticas de trabalho e social, como o aumento do salário mínimo, extensão da proteção social (como o Bolsa Família) e ampliou os investimentos em saúde, educação e infraestrutura”.

O documento destaca que, entre as economias da América Latina que estão no grupo de rendimento médio superior, o crescimento do tamanho da classe média foi particularmente alta no Brasil – 16 pontos percentuais – entre 1999 e 2010. "Os níveis de pobreza também caíram consideravelmente", diz o texto.

Veja o Informe da OIT sobre Trabalho no Mundo em 2013 (em inglês).

Ascom/MDS
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terça-feira, 4 de junho de 2013

Prazo para verificação e envio de informações de famílias com políticos e leitos está terminando

Os gestores do PBF têm até o dia 10 de junho para realizar os procedimentos de verificação
e envio de informações de famílias beneficiárias com políticos eleitos por meio do aplicativo “SIMAC-Questionários” do Sistema de Gestão do Programa Bolsa Família (SIGPBF).
Conforme a legislação do PBF, pessoas que exercem cargo eletivo não podem participar do Programa, independentemente do seu rendimento.
Os procedimentos para a verificação de informações junto às famílias e o preenchimento do questionário no aplicativo SIMAC pelos municípios estão na Instrução Operacional nº 61 e no Bolsa Família Informa nº 361.

Resultados da f requência e scolar – Primeiro bimestre de 2013

O acompanhamento e o registro da frequência escolar dos beneficiários do Programa Bolsa Família (PBF), entre 6 e 17 anos, referente ao primeiro bimestre de 2013, foi concluído no dia 30 de abril. Em fevereiro e março, foram acompanhados 15,1 milhões de crianças e adolescentes, sendo o maior número absoluto registrado para o primeiro bimestre desde então. O acompanhamento foi de 86,7% do total de 17,4 milhões de beneficiários no perfil. Especificamente quanto ao público de crianças e adolescentes entre 6 e 15 anos, o acompanhamento foi de 87,7%, o equivalente a 13,1 milhões de acompanhados. Quanto aos jovens de 16 e 17 anos, foram acompanhados 80,8% (2 milhões), do público de 2,49 milhões. Os resultados consolidados mais uma vez demonstram o comprometimento da área da Educação nestes quase 10 anos da gestão de condicionalidades do Programa.