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terça-feira, 26 de agosto de 2014

Educação integral promove melhoria no desempenho escolar entre beneficiários do Bolsa Família

Programa Mais Educação articulado ao Bolsa Família garante maior qualidade de ensino às crianças e adolescentes em situação de pobreza

Brasília, 25 – A maior oferta de escolas em tempo integral para crianças e adolescentes beneficiárias do programa Bolsa Família ajuda a melhorar o desempenho escolar dos alunos mais pobres. Dados de 2013 mostram que mais de 32 mil escolas do Programa Mais Educação, de tempo integral, contam com maioria de alunos beneficiários do Bolsa Família.

“Eles aprendem mais. Além do português, das ciências, da matemática, aprendem a conviver, a gostar da leitura, a praticar esporte, a viver e construir situações que façam sentido para a sua inserção na sociedade”, avalia a pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Jaqueline Moll. Ela é autora de um dos trabalhos do Caderno de Estudos lançado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).

A publicação reúne cinco artigos que tratam sobre os resultados, avanços e desafios das condicionalidades de educação do Bolsa Família. Nos meses de abril e maio, 14,8 milhões de alunos acompanhados pelo Bolsa Família cumpriram a frequência mínima exigida pelo programa. Eles representam 96,4% dos 15,4 milhões de alunos que tiveram a frequência acompanhada no período. Os dados são do Sistema Presença, ferramenta do Ministério da Educação (MEC) que registra a assiduidade dos beneficiários do programa às aulas.

O Mais Educação foi lançado em 2010 e oferece educação em tempo integral. Uma parceria do programa com o MDS permitiu que escolas com maioria de alunos beneficiários do Bolsa Família tivessem a jornada ampliada. Os alunos de famílias beneficiárias do programa de transferência de renda estão presentes em 80% das escolas públicas de educação básica, o que representa aproximadamente 160 mil escolas e abrange cerca de 30% das matrículas. Dados do Censo Escolar de 2013, divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa (Inep), apontam aumento do número de estudantes matriculados em tempo integral: de 1,3 milhão em 2010 para 3,1 milhões em 2013, um crescimento de 139%. 

Para a pesquisadora Jaqueline Moll, a ampliação da jornada escolar não é um mero detalhe, é uma condição de garantia de direito, sobretudo para crianças que vivem em situações de vulnerabilidade social. Mas ela propõe uma reflexão: “é preciso vencer a barreira ainda existente do preconceito sobre esses alunos pobres”. 

Moll acredita que essas crianças e adolescentes, ao serem respeitados e acolhidos, sobretudo em respeito pelas suas histórias, terão melhores condições no desenvolvimento do aprendizado. A pesquisadora esteve à frente da diretoria de Currículos e Educação Integral do MEC, no período de 2007 a 2013.

Essa qualidade proporcionada pela educação integral já se reflete positivamente no desempenho escolar dos alunos beneficiários do Bolsa Família. Segundo o diretor do Departamento de Condicionalidades do MDS, Daniel Ximenes, as políticas estratégicas da educação estão se orientando cada vez mais para famílias e crianças em situação de pobreza. 

“O tempo de permanência dessas crianças na escola é uma variável importante de melhoria no desempenho escolar. Trabalhar na perspectiva desse público significa um reforço para a universalização.”

Por outro lado, o diretor alerta que o tema da educação integral coloca em debate outra questão a ser enfrentada: o da infraestrutura. Além dos fatores extraescolares, como o nível socioeconômico, os intraescolares também são determinantes para influenciar o desempenho escolar. 

“A educação integral provoca um olhar do poder público para que nossas escolas tenham um padrão decente em toda localidade. A condicionalidade da educação é uma responsabilidade precípua do governo. Existe para reforçar o acesso dessas crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade aos serviços fundamentais básicos de educação”, ressalta Ximenes.

Para além do espaço físico da sala de aula, o ambiente escolar deve proporcionar condições para que de fato a escola atenda a todos não somente na produtividade acadêmica, mas permita que crianças e adolescentes tenham vivências nas diferentes dimensões formativas. 

Progressão escolar – Outro estudo do Caderno revela que alunos do Bolsa Família apresentam um rendimento próximo ou até superior em comparação aos demais estudantes da rede pública. Enquanto a taxa de abandono dos alunos sem Bolsa Família no ensino fundamental é de 3,2%, a dos estudantes beneficiários é de 2,8%. No ensino médio, a diferença é ainda maior, 11,3% contra 7,4% dos alunos pertencentes ao programa. 

O estudo ainda mostra que a maior permanência dos alunos do Bolsa Família na escola aponta para melhores resultados de aprovação escolar. No ensino médio, por exemplo, os alunos com benefício têm aprovação maior (79,7%) do que os demais da rede pública (75,5%). 

Acesse aqui o Caderno de Estudos.

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segunda-feira, 18 de agosto de 2014

INFORME PBF


Palestra informativa sobre as Condicionalidades

As Condicionalidades são os compromissos assumidos tanto pelas famílias beneficiárias do Bolsa Família quanto pelo poder público para ampliar o acesso dessas famílias a seus direitos sociais básicos. Por um lado, as famílias devem assumir e cumprir esses compromissos para continuar recebendo o benefício. Por outro, as condicionalidades responsabilizam o poder público pela oferta dos serviços públicos de saúde, educação e assistência social.

Na área de saúde, as famílias beneficiárias assumem o compromisso de acompanhar o cartão de vacinação e o crescimento e desenvolvimento das crianças menores de 7 anos. As mulheres na faixa de 14 a 44 anos também devem fazer o acompanhamento e, se gestantes ou nutrizes (lactantes), devem realizar o pré-natal e o acompanhamento da sua saúde e do bebê.

Na educação, todas as crianças e adolescentes entre 6 e 15 anos devem estar devidamente matriculados e com frequência escolar mensal mínima de 85% da carga horária. Já os estudantes entre 16 e 17 anos devem ter frequência de, no mínimo, 75%.

Na área de assistência social, crianças e adolescentes com até 15 anos em risco ou retiradas do trabalho infantil pelo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), devem participar dos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) do Peti e obter frequência mínima de 85% da carga horária mensal.

O poder público deve fazer o acompanhamento gerencial para identificar os motivos do não cumprimento das condicionalidades. A partir daí, são implementadas ações de acompanhamento das famílias em descumprimento, consideradas em situação de maior vulnerabilidade social.

A família que encontra dificuldades em cumprir as condicionalidades deve, além de buscar orientações com o gestor municipal do Bolsa Família, procurar o Centro de Referência de Assistência Social (Cras), o Centro de Referência Especializada de Assistência Social (Creas) ou a equipe de assistência social do município. O objetivo é auxiliar a família a superar as dificuldades enfrentadas.

Esgotadas as chances de reverter o descumprimento das condicionalidades, a família pode ter o benefício do Bolsa Família bloqueado, suspenso ou até mesmo cancelado. Todas as informações relacionadas às condicionalidades das famílias podem ser encontradas no Sistema de Condicionalidades do Programa Bolsa Família (Sicon).
 

Gestão de Condicionalidades


O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) faz o acompanhamento das condicionalidades do Bolsa Família de forma articulada com os Ministérios da Educação e da Saúde. Nos municípios, o acompanhamento deve ser feito intersetorialmente entre as áreas de saúde, educação e assistência social.

Os objetivos do acompanhamento das condicionalidades são:
  • monitorar o cumprimento dos compromissos pelas famílias beneficiárias, como determina a legislação do programa;
  • responsabilizar o poder público pela garantia de acesso aos serviços e pela busca ativa das famílias mais vulneráveis;
  • identificar, nos casos de não cumprimento, as famílias em situação de maior vulnerabilidade e orientar ações do poder público para o acompanhamento dessas famílias.

    O acompanhamento das condicionalidades acontece de acordo com calendários previamente acordados pelas áreas envolvidas. Os calendários definem os períodos em que os municípios devem realizar o acompanhamento das famílias e os registros das informações relativas a cada condicionalidade. Todas as informações devem constar em seus respectivos sistemas informatizados.

Bolsa Família atende a mais de 13,9 milhões de famílias em agosto

Pagamento começa nesta segunda-feira (18) e segue até dia 29. Valor médio do benefício é de R$ 169,90

Brasília, 15 – Mais de 13,9 milhões de famílias vão ter a renda complementada pelo Programa Bolsa Família em agosto. O pagamento começa nesta segunda-feira (18) e segue até o dia 29. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) está transferindo às famílias R$ 2,37 bilhões. O valor médio do benefício é de R$ 169,90.

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O pagamento segue o calendário definido pelo MDS e pela Caixa Econômica Federal, com a liberação dos saques nos últimos 10 dias úteis do mês, de forma escalonada. O benefício inclui também a complementação de renda do Plano Brasil Sem Miséria, que garante às famílias uma renda mínima de R$ 77 mensais por pessoa.

Para saber em que dia sacar o benefício, a família deve observar qual é o último algarismo do Número de Identificação Social (NIS) impresso no cartão do Bolsa Família. Os beneficiários com cartões terminados em “1” recebem no primeiro dia do calendário de pagamento, os terminados em “2”, no segundo dia, e assim por diante.

Veja também: Pagamento do Bolsa Família em cada município

O benefício fica disponível para saque durante 90 dias, e o valor repassado depende do número de membros da família, da idade de cada um e da renda declarada no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal.

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segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Cadastro Único

UMA DAS FERRAMENTAS MAIS IMPORTANTE PARA AS POLÍTICAS PÚBLICA.

 O Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (Cadastro Único) é um instrumento que identifica e caracteriza as famílias de baixa renda, entendidas como aquelas que têm:
 
  • renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa; ou
  • renda mensal total de até três salários mínimos.

O Cadastro Único permite conhecer a realidade socioeconômica dessas famílias, trazendo informações de todo o núcleo familiar, das características do domicílio, das formas de acesso a serviços públicos essenciais e, também, dados de cada um dos componentes da família.

O Governo Federal, por meio de um sistema informatizado, consolida os dados coletados no Cadastro Único. A partir daí, o poder público pode formular e implementar políticas específicas, que contribuem para a redução das vulnerabilidades sociais a que essas famílias estão expostas.

O Cadastro Único é coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), devendo ser obrigatoriamente utilizado para seleção de beneficiários de programas sociais do Governo Federal, como o Bolsa Família. ,

Suas informações são regulamentadas pelo Decreto nº 6.135/07, pelas Portarias nº 177, de 16 de junho de 2011, e nº 274, de 10 de outubro de 2011, e Instruções Normativas nº 1 e nº 2, de 26 de agosto de 2011, e as Instruções Normativas nº 3 e nº 4, de 14 de outubro de 2011, e podem também ser utilizadas pelos governos estaduais e municipais para obter o diagnóstico socioeconômico das famílias cadastradas, possibilitando o desenvolvimento de políticas sociais locais.

Famílias com renda superior a meio salário mínimo também podem ser cadastradas, desde que sua inserção esteja vinculada à inclusão e/ou permanência em programas sociais implementados pelo poder público nas três esferas do Governo.

Brasília é escolhida sede da 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

Reunião com representantes do governo e da sociedade civil decidiu o local da próxima conferência, prevista para novembro de 2015

Brasília, 5 – A 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, prevista para novembro de 2015, será realizada em Brasília. A decisão foi tomada nesta terça-feira (5), durante a reunião plenária do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), no Palácio do Planalto.

O evento será promovido em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e a Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan). Ele tem o objetivo de mobilizar a sociedade civil e o governo para ações voltadas a proteger e garantir o direito humano à alimentação saudável.

Para a presidenta do Consea, Maria Emília Pacheco, a decisão antecipada do local e dos prazos para a organização “é importante para tentar assegurar que os ciclos de uma conferência, com as etapas estaduais e os encontros temáticos, sejam cumpridos.”

De acordo com a secretária adjunta de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Lílian Rahal, a conferência nacional será um momento estratégico para a consolidação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan). “Buscamos uma maior adesão ao Sisan na formulação e implementação de políticas e dos planos de segurança alimentar e nutricional.”

Durante a reunião, os conselheiros também decidiram realizar até quatro encontros preparatórios temáticos para o evento de novembro do ano que vem.

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 A SADS - SECRETARIA DE AÇÃO E DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE SENHOR DO BONFIM-BA PARABENIZA A TODOS OS PAIS PELO SEU DIA.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

BOLSA FAMÍLIA INFORMA

Preencher os Formulários do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (Cadastro Único) pode parecer uma tarefa simples à primeira vista. Mas, na realidade, exige amplo conhecimento sobre os conceitos e os critérios de cadastramento, que buscam garantir uma coleta de dados uniforme e consistente em todo o território nacional. Por isso, todos os entrevistadores têm que ser capacitados sobre como preencher os Formulários. Essa capacitação específica deve ser solicitada às Coordenações Estaduais do Cadastro Único. Quando ocorrer dúvidas no preenchimento, os materiais instrucionais e a legislação específica devem ser consultados. Como os dados do Cadastro Único são utilizados por mais de 20 programas sociais — isso apenas em âmbito federal —, alguns Gestores dos órgãos parceiros e até famílias pressionam os entrevistadores a registrar informações que fogem aos padrões do Cadastro Único. Nessas situações, é importante lembrar que as regras de cadastramento não são flexíveis e devem ser sempre seguidas corretamente. O objetivo deste Informe é esclarecer algumas dúvidas dos entrevistadores e das gestões municipais: 
Famílias com renda maior que meio salário mínimo por pessoa ou com renda total maior que três salários mínimos podem ser cadastradas? Onde está escrito isso? 
O Cadastro Único é um instrumento que possibilita a identificação e a caracterização socioeconômica das famílias brasileiras de baixa renda. Para o Cadastro Único, as famílias de baixa renda são aquelas com renda familiar mensal de até meio salário mínimo por pessoa ou com renda mensal total de até três salários mínimos, de acordo com o Decreto nº 6.135, de 26 de junho de 2007. Esse Decreto — no art. 6º, § 1º — permite o cadastramento de famílias com renda superior aos limites mencionados, desde que a inserção no Cadastro Único esteja vinculada à seleção ou ao acompanhamento de programas sociais implementados pela União, pelos estados, pelos municípios ou pelo Distrito Federal. Essa flexibilidade é importante para programas sociais que buscam atender famílias cuja situação de vulnerabilidade não está necessariamente vinculada à renda. 
O que o Cadastro Único considera como uma família? Por exemplo, uma mãe pode cadastrar, como sendo sua família, apenas o marido e os filhos, apesar de morar com o irmão e a cunhada e de todos compartilharem a renda e dividirem as despesas da casa? 
Todas as pessoas que moram no mesmo domicílio e dividem a renda ou a despesa devem ser cadastradas na mesma família. Esse é o conceito de família para o Cadastro Único. Não é necessário que os integrantes da família sejam parentes. As pessoas que moram em um mesmo domicílio só poderão ser cadastradas como famílias distintas se não compartilharem renda nem dividirem despesas, a não ser os gastos relativos à manutenção do domicílio, como água, luz e aluguel. São as chamadas “famílias conviventes”. Cada família deve ter uma pessoa Responsável pela Unidade Familiar (RF), que se responsabilizará pelas informações prestadas. O RF deve ter, no mínimo, 16 anos e ser, preferencialmente, mulher. 
Algumas mulheres preferem não cadastrar seus maridos ou companheiros. Por que isso não deve ser feito? 
O Cadastro Único deve refletir a realidade da família, e isso não é uma questão de escolha — é uma determinação da legislação. Se o RF mentir ou esconder informações do entrevistador, ele poderá responder civil e criminalmente por isso. Se receber algum benefício indevidamente, poderá ser obrigado a devolver o valor. 
Ao completar 18 anos, o jovem beneficiário do Bolsa Família perde o direito ao Benefício
Vinculado ao Adolescente (BVJ). Então, ele deve ser retirado do cadastro da família? 
O jovem maior de 18 anos só poderá ser retirado do cadastro da família se deixar de morar no mesmo domicílio ou caso não divida renda e despesas com a família. O entrevistador deve sempre explicar para o RF o conceito de família do Cadastro Único e deixar claro que o RF poderá ser responsabilizado, nos termos da lei, caso declare informações que não correspondem à verdade. Para toda pessoa que for excluída do Cadastro Único da família, o RF deverá assinar a Ficha de Exclusão de Pessoas, disponível no Anexo II, da Portaria MDS nº 177, de 16 de junho de 2011. 
Quem pode ser considerado morador do domicílio? 
Morador é a pessoa que: 
a) tem o domicílio como local habitual de residência e nele reside na data da entrevista; 
b) embora ausente na data da entrevista, tem o domicílio como residência habitual; ou 
c) está internada ou abrigada em hospital ou outro estabelecimento de saúde, instituição para idosos, instituição que presta serviços de acolhimento, prisão, abrigo ou similar, por um período igual ou inferior a 12 meses, tomando como referência a data da entrevista. 
Esse conceito é importante porque uma pessoa que está há mais de 12 meses em alguma instituição não pode ser considerada moradora do domicílio da família de referência. Caso tenha idade igual ou maior que 16 anos e capacidade para responder às questões do Formulário, a pessoa abrigada em instituição poderá ser inserida no Cadastro Único como família unipessoal. Mas ela jamais poderá ser cadastrada como membro da família do responsável pela instituição, pois não divide renda e despesa com ele. 
E quanto a crianças e adolescentes que residem em abrigos? Eles não poderão ser cadastrados? Crianças e adolescentes abrigados podem ser cadastradas nas seguintes situações: 
a) Adolescentes com idade igual ou superior a 16 anos: podem ser cadastrados como família unipessoal, pois têm idade para serem Responsáveis pela Unidade Familiar; 
b) Crianças e adolescentes abrigados por período igual ou inferior a 12 meses: podem ser cadastrados como membros de suas famílias de referência, pois podem ser considerados moradoras do domicílio familiar até que se complete o período de 12 meses; e
c) Crianças e adolescentes abrigados há mais de 12 meses, com família de referência: podem ser inseridos no cadastro das respectivas famílias, desde que haja parecer do Conselho Tutelar ou da equipe de assistência social do município atestando que há condições para a reintegração da criança ou do adolescente à família; 
Atenção: Até o momento, não podem ser cadastrados crianças e adolescentes abrigados há mais de 12 meses, sem família de referência, pois não podem se responsabilizar pelos dados fornecidos ao Cadastro Único. 
Para a família ser cadastrada, quais documentos ela precisa apresentar? É obrigatória a apresentação de todos os documentos pessoais para o cadastramento? 
Segundo a Portaria MDS n°177/2011, é obrigatório que o RF apresente CPF ou Título de Eleitor e, para os demais membros da família, basta apresentar pelo menos um dos documentos previstos no Bloco 5 (RG, CPF, Título de Eleitor, CTPS ou Certidões de Nascimento ou Casamento ou Certidão Administrativa de Nascimento do Indígena — a Rani). Para famílias indígenas e quilombolas, o RF pode apresentar qualquer um dos documentos acima. É importante lembrar que pessoas sem registro civil poderão ser cadastradas sem a documentação. Nesse caso, elas devem ser encaminhadas para os serviços de registro civil. Há ainda famílias ou pessoas que, por qualquer motivo, estão sem a documentação obrigatória no momento da entrevista. Essas famílias podem ser entrevistadas, mas devem retornar em 30 dias para apresentar os documentos, pois, após esse prazo, o cadastro que ficou incompleto é excluído automaticamente do Sistema do Cadastro Único. 
Além dos documentos pessoais indicados na Portaria MDS nº 177/2011, quais comprovantes devem ser apresentados pelo Responsável pela Unidade Familiar? 
A gestão municipal pode solicitar ao RF a apresentação de comprovantes de endereço e de matrícula escolar das crianças e dos adolescentes entre 6 e 17 anos. Contudo, se a família não tiver ou não apresentar esses documentos, ela não pode ser impedida de se cadastrar ou atualizar os dados. 
É possível realizar o cadastramento de estrangeiros residentes no país? 
Sim, mas somente é possível o cadastramento de estrangeiros que estejam legalmente no Brasil. Tal como os brasileiros, eles devem apresentar os documentos exigidos pelo Cadastro Único. Para o RF, é obrigatório o CPF; para as demais pessoas da família, Certidão de Nascimento ou Casamento ou Certidão Administrativa deNascimento do Indígena — Rani, RG, CPF, Título de Eleitor, Carteira de Trabalho). 
O que fazer quando o endereço ainda não possuir um CEP oficial (Quesito 1.18)? 
O Cadastro Único só admite os CEPs constantes da Tabela dos Correios. Caso o endereço não possua um CEP oficial, insira o CEP da região mais próxima ao endereço que está sendo cadastrado (dentro do mesmo município). A prefeitura deve procurar os Correios para que o CEP ainda não cadastrado seja incluído na tabela dos Correios. Lembre-se de não inserir CEPs genéricos. 
Em relação ao cadastramento diferenciado, quais são as orientações para o cadastramento de Famílias Acampadas (Código 303)? 
O Cadastro Único identifica 16 Grupos Populacionais Tradicionais ou Específicos: ribeirinhos; extrativistas; ciganos; indígenas; quilombolas; famílias pertencentes à comunidade de terreiro; agricultores familiares; pescadores artesanais; assentados da reforma agrária; beneficiários do Programa Nacional do Crédito Fundiário; famílias de preso do sistema carcerário; famílias atingidas por empreendimentos de infraestrutura; famílias acampadas; resgatados do trabalho análogo ao de escravo; pessoas em situação de rua; e catadores de material reciclável. Se forem de baixa renda, essas famílias devem ser cadastradas e corretamente identificadas no Cadastro Único. 
As famílias acampadas foram incluídas na categoria de grupos que, em função da sua situação de vulnerabilidade, exigem do Gestor Municipal estratégias diferenciadas de abordagem. A organização de mutirões, centralizando os entrevistadores e as famílias no mesmo local, é considerada uma boa iniciativa para a realização das entrevistas de cadastramento nos acampamentos. Essa ação deve ser precedida por um contato inicial com a liderança do acampamento. No caso do acampamento em meio rural, esse contato prévio deve contar com o auxílio de entidades, como o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). 
Como os acampamentos, na maioria das vezes, estão localizados às margens das rodovias, em áreas insuficientes e em terras não produtivas, os adultos, em geral, se deslocam para buscar fontes de sustento para a família, o que pode deixar os acampamentos vazios em determinados períodos, comprometendo a ação de cadastramento. De igual forma, quando não há escolas próximas, é possível que as crianças e outros membros da família passem a semana com parentes em cidades vizinhas ou permaneçam morando na sede do município. Nessas situações, a entrevista deverá ocorrer na sede do município onde a família ainda mantém a residência, sendo este o endereço a ser registrado no Formulário. 
O entrevistador poderá utilizar o Quesito 1.23 (Observações), do Formulário Principal de Cadastramento, para registrar o nome do acampamento, o município onde está localizado, entre outras informações, com autorização do entrevistado. 
Para ser cadastrada, a família não precisa comprovar que é acampada. Isso é autodeclaratório. Assim, qualquer família que se declare pertencente ao grupo, e que esteja no perfil de renda, poderá ser identificada como FAMÍLIA ACAMPADA no Cadastro Único (Quesito 2.07, do Formulário Suplementar I — Vinculação a Programas e Serviços. Nesse campo, devem ser registrados o Código 303 e a descrição FAMÍLIA ACAMPADA).

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Tereza Campello defende que políticas sociais precisam avançar ainda mais

Ministra defendeu importância das ações socioassistenciais durante abertura da Reunião Descentralizada e Ampliada do Conselho Nacional de Assistência Social

Brasília, 7 – O Brasil conquistou avanços sociais importantes, que já se consagraram como políticas públicas de Estado e, por isso, não admitem retrocessos. “Ao longo de 10 anos, construímos e fortalecemos o Sistema Único de Assistência Social, valorizamos os profissionais da área e ofertamos serviços públicos que trouxeram dignidade às populações mais pobres. Temos que continuar valorizando o que construímos para que continuemos avançando, sem retroceder”, defendeu a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, durante abertura da Reunião Descentralizada e Ampliada do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) nesta quarta-feira (7), em Brasília. 

Segundo Tereza Campello, nesse histórico de conquistas, o aumento na oferta dos serviços públicos é ainda mais importante que a ampliação de benefícios. “Hoje, o governo repassa recursos regulares, e de forma automática, para um conjunto de serviços públicos voltados ao atendimento das populações mais vulneráveis”, afirmou. “Tudo é feito com critérios amplamente discutidos nos conselhos, de forma republicana, democrática e transparente.” 

Ela atribuiu os avanços sociais à parceria estabelecida entre governo, sociedade civil, estados e municípios. “Demos saltos qualitativos gigantescos. Temos que olhar para trás e ver o quanto conseguimos avançar, graças a essa parceria”, disse, destacando a importância da participação dos municípios na execução das políticas sociais. “Só realizamos a assistência social com o trabalho feito lá na ponta, nos municípios.” 

De acordo com ela, os investimentos realizados na área, em pouco mais de uma década, mostram que os governos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidenta Dilma Rousseff priorizam as populações mais pobres em suas políticas públicas. Para a ministra, essa nova postura mudou a visão tradicional do Estado brasileiro, que passou a adotar um modelo de desenvolvimento econômico com inclusão social. 

Esse “novo olhar” brasileiro é fundamental para o fortalecimento do Sistema Único de Assistência Social (Suas) no Brasil. Ela lembrou que o governo investe na qualificação dos profissionais da área e na oferta de equipamentos voltados ao atendimento das populações em situação de pobreza e vulnerabilidade social – Centros de Referência de Assistência Social (Cras), Centros de Referência Especializados da Assistência Social (Creas), Centros de Referência Especializados para População em Situação de Rua (Centros POP), lanchas sociais para apoiar a execução de serviços nas regiões mais distantes, entre outros. 

Controle social – “Para nós, valorizar a área social não é gasto, é investimento. Capacitar os servidores, fortalecer mecanismos de gestão e traçar metas de acompanhamento e monitoramento para o controle das políticas públicas são alguns dos desafios. Temos que investir na qualidade dos serviços”, reforçou a ministra. Ela reiterou a importância da participação popular na construção e discussão das políticas públicas. “Só temos a avançar com a parceria entre governo, sociedade civil e trabalhadores da assistência social.” 

A ex-beneficiária do Bolsa Família Eduanes Rosa Araújo foi aplaudida pela plateia. Atual presidenta do Conselho de Assistência Social do Distrito Federal, ela representa a mudança radical ocorrida na relação do Estado com a população mais pobre nos últimos 10 anos. “Tenho orgulho de ser a primeira usuária do Suas a fazer parte dessa mesa. Fui beneficiária do Bolsa Família e devolvi o cartão por não precisar mais do benefício”, disse, arrancando aplausos de todos. 

Encontro – A Reunião Descentralizada e Ampliada do CNAS ocorre duas vezes por ano, com participação de trabalhadores, usuários, gestores, e especialistas com o objetivo de debater assuntos de interesse da assistência social. O encontro, que teve início na terça-feira (6), prossegue até amanhã no Hotel Nacional. 

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Coletiva de imprensa


Ministra Tereza Campello fala sobre o reajuste nos valores do Bolsa Família

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Prefeituras têm até sexta-feira (25) para aderir ao Saúde na Escola

No ano passado, 44 mil escolas com maioria de estudantes beneficiários do Bolsa Família integraram o programa, que envolve avaliação das condições de saúde dos alunos, ações de promoção da importância dos cuidados e de prevenção de doenças e capacitação das equipes técnicas que acompanham as crianças e jovens
Brasília, 23 – As secretarias municipais de saúde e educação de todo o país têm até sexta-feira (25) para incluir as escolas públicas, inclusive creches e pré-escolas, no Programa Saúde na Escola. No ano passado, 44 mil escolas com maioria de estudantes beneficiários do Bolsa Família fizeram a adesão – 55% do total de 80 mil unidades que participaram. O objetivo do governo federal em 2014 é garantir a continuidade das ações nas unidades atendidas e promover a inclusão de novas instituições. “Esperamos que mais instituições façam a adesão ao programa. Nosso objetivo é fortalecer essa articulação”, afirmou a coordenadora geral de Controle Social e Ações Complementares do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Juliana Macedo. 

Segundo Juliana Macedo, é importante que os gestores responsáveis pelo Bolsa Família nos municípios mobilizem as secretarias de saúde e de educação para ampliar o número de escolas participantes que tenham maior quantidade de alunos beneficiárias do programa de transferência de renda. “Essa articulação é fundamental, pois amplia o acesso dos estudantes beneficiários do Bolsa Família aos serviços de saúde, priorizando crianças e jovens em situação de maior vulnerabilidade social”, avalia. 

O Saúde na Escola envolve ações diversas que avaliam as condições de saúde dos alunos, promovem da importância dos cuidados e da prevenção de doenças e ainda capacitam as equipes técnicas que acompanham crianças e jovens. Entre elas, se destacam a avaliação antropométrica, da saúde bucal e ocular e da situação vacinal, informações sobre direito sexual e reprodutivo, prevenção de doenças e de consumo de drogas. As prefeituras que aderem ao programa recebem recursos do Ministério da Saúde para execução das atividades. 

Uma novidade do programa em 2014 é que as creches atendidas pelo programa poderão optar por participar do NutriSUS, iniciativa que faz parte do Brasil Carinhoso. Por meio dela, as unidades recebem sachês com vitaminas e minerais em pó, para serem adicionados em uma das refeições oferecidas às crianças. ”Há estudos e experiências comprovando que a inclusão de multivitamínicos na alimentação das crianças nessa faixa etária contribui para o desenvolvimento infantil”, destaca o diretor de Programas do MDS, Marcelo Cabral. Segundo ele, países como Índia e Bangladesh fazem uso, com sucesso, dessa suplementação, que pode suprir a carência de ferro e de outros nutrientes nessa faixa de maior risco. 

Para aderir ao Saúde na Escola, o gestor municipal deve acessar o Portal do Gestor da Atenção Básica, no endereçohttp://dabsistemas.saude.gov.br/sistemas/sgdab/. Neste ano, o processo de adesão foi simplificado. Ao acessar o sistema, as equipes de saúde e educação encontrarão os dados pactuados em 2013, com atualização do número de estudantes conforme o último Censo Escolar. Esses dados poderão ser mantidos ou alterados, de acordo com a realidade de cada município. No final do processo, haverá um ícone para confirmar a adesão, sem necessidade de anexar o Termo de Compromisso. 

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terça-feira, 15 de abril de 2014

APOSENTADO PEDI CANCELAMENTO DO PBF

USUÁRIO DO CADASTRO ÚNICO E BENEFICIÁRIO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA AO SE APOSENTAR PEDIU PARA FAZER O CANCELAMENTO DO PBF NO MUNICÍPIO DE SENHOR DO BONFIM-BA.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

OFICINA BUSCA ATIVA EM SALVADOR

SENHOR DO BONFIM PRESENÇA NA OFICINA DE BUSCA ATIVA E GESTÃO DE CONDICIONALIDADE DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA EM SALVADOR-BA.








 



 



 

Prêmio


Iniciativas do Brasil Sem Miséria são premiadas em concurso inovação

Imagem Pronatec Brasil Sem Miséria prova que população de baixa renda quer melhorar de vida

Ministra Tereza Campello e governador da Bahia, Jaques Wagner, participaram da solenidade de formatura em Alagoinhas (BA), com a presença de 1,2 mil alunos do programa
Alagoinhas (BA), 11 – A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, afirmou nesta sexta-feira (11), em Alagoinhas (BA), que o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) Brasil Sem Miséria é a prova que a população de baixa renda quer melhorar de vida. “Esta formatura dos alunos em Alagoinhas mostra que aqueles que criticam os mais pobres, dizendo que eles não gostam de trabalhar, estão errados. A população de baixa renda quer melhorar de vida e, para isso, o Pronatec é a ferramenta essencial.” 


A ministra e o governador da Bahia, Jaques Wagner, participaram da solenidade de formatura, com a presença de 1,2 mil alunos do Pronatec, no ginásio municipal de esportes. Tereza Campello lembrou que a meta de 1 milhão de matrículas em 2014 foi alcançada em março, nove meses antes do previsto. “Além da qualificação, nossa luta também é pela formalização dos alunos do programa.” Durante a cerimônia, foi exibido um vídeo da presidenta Dilma Rousseff parabenizando os formandos de Alagoinhas. 

Na cerimônia, a ministra entregou o certificado de operador de computador para o jovem Brendel dos Santos Santana Reis, de 21 anos. Beneficiário do Bolsa Família, ele conta que possuía conhecimento em informática, mas queria aprender mais. “O curso me deu um certificado reconhecido, o que vai facilitar minha entrada no mercado”, disse ele. “Na semana que vem, já devo estar com a carteira de trabalho assinada”, comemorou. 

Segundo o governador Jaques Wagner, “o estado não se preocupa apenas em atrair novas empresas, mas em qualificar a mão de obra, principalmente dos jovens”. “Em Alagoinhas, há empresas de refrigerante, cerveja e muitas outras. Isso significa um mercado amplo para esses jovens”, ressaltou ele. 

A Bahia ocupa o terceiro lugar no ranking de matrículas do Pronatec Brasil Sem Miséria. São 74,3 mil em 95 municípios desde que o Pronatec foi criado em 2011. O governo federal já investiu R$ 148,6 milhões. No Nordeste, 418,7 mil inscrições foram realizadas. 

Em Alagoinhas, já foram feitas 1.936 matrículas, com investimento de R$ 3,8 milhões. Os cursos são realizados pelo Senai e os mais procurados são: eletricista industrial, mecânico de máquinas industriais, assistente de planejamento e controle de produção, almoxarife e agente de observação de segurança. Até o final deste primeiro semestre, serão abertas no município mais 1.440 vagas do Pronatec Brasil Sem Miséria. 

Carteira – Roseane Auxiliadora da Soledade, de 33 anos, foi uma das formandas que recebeu o certificado e teve a carteira de trabalho assinada durante a solenidade de formatura do Pronatec nesta sexta-feira (11), em Alagoinhas. Ela conseguiu emprego em uma indústria de cerâmica na região. A decisão de fazer o curso de assistente de planejamento e controle de produção foi tomada depois que ela observou que algumas indústrias estavam se instalando no município e surgiriam oportunidades. 

Beneficiária do Bolsa Família, Carina Pereira dos Santos, de 19 anos, também recebeu o certificado. Especializada em almoxarife, ela acredita que a qualificação é um diferencial para conseguir um emprego na cidade. “Só com estudo, vou melhorar de vida. Achei o curso muito importante. Ele abriu um horizonte para mim”, disse. Após a conclusão dos estudos pela Educação de Jovens e Adultos (EJA), a expectativa dela é conseguir uma vaga no mercado de trabalho. Atualmente, ela ajuda a mãe, que é ambulante, a vender churrasquinhos. 

Ivone Pereira Galdino, de 19 anos, decidiu seguir o caminho do pai e se matriculou no curso de mecânico de máquinas industriais. O certificado, recebido na solenidade em Alagoinhas, vai ajudá-la a enfrentar o preconceito que ainda há na área. “Tem muito preconceito ainda com as mulheres que cursam mecânica. Mas isso não vai me deixar fora do mercado. Com o Pronatec, tenho qualificação para brigar de igual para igual.” 

Acesso – O programa integra uma série de políticas públicas do governo federal para promover o acesso das pessoas mais pobres, especialmente os beneficiários do Programa Bolsa Família, à qualificação profissional e ao mercado. 

São mais de 560 cursos de qualificação profissional oferecidos gratuitamente à população. Pagos pelo Governo Federal, eles são ministrados por estabelecimentos de qualidade reconhecida pelo mercado, como os Institutos Federais e as instituições do Sistema S (Senai, Senac, Senat e Senar). Quem participa recebe gratuitamente material escolar, transporte e lanche. 

Para se inscrever no Pronatec Brasil Sem Miséria, é preciso ter no mínimo 16 anos e estar cadastrado ou em processo de inclusão no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. As matrículas podem ser feitas nos Centros de Referência da Assistência Social (Cras). 

Central de Atendimento do MDS:
0800 707 2003 

Informações para a imprensa:
Ascom/MDS
(61) 2030-1021

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Articulação de políticas públicas possibilita mudança na vida das pessoas mais pobres

Secretário extraordinário para Superação da Extrema Pobreza do MDS, Tiago Falcão destaca as ações do Plano Brasil Sem Miséria, em especial aquelas que promovem o acesso da população à qualificação profissional e a oportunidades de trabalho e renda
Curitiba, 8 – "A combinação de políticas públicas é o que permite a mudança na vida das pessoas mais pobres. Quando a gente trabalha de maneira coordenada, na mesma direção e com os mesmos objetivos, os resultados são ainda melhores”, destacou o secretário extraordinário para Superação da Extrema Pobreza do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tiago Falcão, nesta terça-feira (8), em Curitiba, na abertura da Oficina Regional de Inclusão Produtiva Urbana - Região Sul

A oficina, primeira de uma série de encontros que serão promovidos para discutir as estratégias de Inclusão Produtiva Urbana do Plano Brasil Sem Miséria e apresentar boas práticas, reúne, até esta quarta-feira (9), 130 gestores estaduais e municipais do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, no Mabu Curitiba Convention. 

Ao fazer o balanço regional do Plano Brasil Sem Miséria, Tiago Falcão destacou que o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) está fazendo uma verdadeira revolução no país. “Agora a gente pode falar de uma geração que vai mais longe.” 

Criado em 2011 pelo governo federal, o Plano Brasil Sem Miséria reúne um conjunto de ações para promover o acesso das pessoas de baixa renda, especialmente os beneficiários do Programa Bolsa Família, à qualificação profissional e ao mercado de trabalho. Uma dessas iniciativas é o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) Brasil Sem Miséria, criado para aproveitar a imensa capacidade de trabalho e empreendedorismo do brasileiro. 

Desde o início do Pronatec Brasil Sem Miséria, mais de 1 milhão de matrículas foram feitas em todo o país. No Paraná, a população mais pobre mostra sua vontade de se qualificar e buscar melhores condições no mercado de trabalho. Já são 23,4 mil matrículas desde 2011. Até o final deste primeiro semestre, estão sendo abertas mais 18,9 mil vagas em 216 municípios do estado. 

No Pronatec, os cursos de qualificação profissional são gratuitos e voltados para o público de baixa renda. Pagos pelo governo federal, os cursos são ministrados por estabelecimentos de qualidade reconhecida pelo mercado, como os institutos federais e as instituições do Sistema S (Senai, Senac, Senat e Senar). Isso tem proporcionado mão de obra qualificada aos empregadores, já que os tipos de cursos oferecidos levam em conta as oportunidades abertas em cada região. Quem participa recebe gratuitamente material escolar, transporte e lanche. 

Para participar do Pronatec Brasil Sem Miséria, é preciso ter no mínimo 16 anos e estar cadastrado ou em processo de inclusão no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. As matrículas devem ser feitas nos Centros de Referência da Assistência Social (Cras). 

Avanço  A ex-ministra do MDS, Marcia Lopes, que participou da abertura da Oficina Regional de Inclusão Produtiva Urbana, em Curitiba, avalia que, para o país continuar avançando econômica e socialmente, é preciso manter o diálogo entre os vários entes da sociedade, sempre observando a realidade local. "Temos avançado muito, especialmente do ponto de vista de um modelo que agrega pessoas, transferência de recursos e investimento em qualidade", disse. "O Brasil Sem Miséria está mostrando que é possível."

A presidenta da Fundação de Ação Social de Curitiba (FAS) e professora de Assistência Social da PUC-PR, Jucimeire Silveira, lembrou que acabar com a extrema pobreza é um dos objetivos do milênio, estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). “As ações desenvolvidas pelo Brasil são reconhecidas. Embora ainda tenha muito a avançar, o país já está em outro estágio."

Para o presidente do Fórum Nacional de Secretarias do Trabalho (Fonset), Luiz Claudio Romanelli, “é justamente a integração da assistência social e da inclusão produtiva que vai proporcionar a efetiva erradicação da pobreza”.

Mudança – Até o ano passado, a curitibana Diva Aparecida Guimarães, de 54 anos, trabalhava fazendo faxinas. Como o trabalho não era formal, a renda era incerta. Mas, em dezembro de 2013, a vida dela mudou. Após fazer o curso de costureiro no Senai, por meio do Pronatec, ela conseguiu um emprego em uma pequena confecção. Diva conta que, em breve, vai se matricular no curso de alfaiate. “O curso é maravilhoso. Conheci um outro mundo”, disse. 

Ela mora com o marido no bairro Cajueiro, na capital paranaense. Ele é vendedor em uma empresa de telefonia. E a filha de 21 anos, que mora junto com eles também, estuda na Universidade Federal do Paraná (UFPR). A família está inscrita no Cadastro Único. “O curso me ajudou muito, pois quando se chega numa certa idade não se tem mais tanta oportunidade de emprego.” Segundo Diva, o transporte e a alimentação garantidos aos alunos do Pronatec são bons estímulos para as pessoas seguirem com os estudos. “Só basta ter vontade de aprender.” 

Demanda – Os cursos mais procurados no Brasil são de auxiliar administrativo, operador de computador, eletricista instalador predial de baixa tensão, recepcionista e manicure e pedicure. As mulheres se destacam nos cursos de qualificação profissional do Pronatec Brasil Sem Miséria, respondendo por 68% das matrículas. 

Para apoiar a área de assistência social nas atividades de mobilizar e encaminhar os beneficiários de programas sociais a ações de inclusão produtiva, foi criado o Programa Nacional de Promoção do Acesso ao Mundo do Trabalho (Acessuas Trabalho), que transfere recursos aos municípios com essa finalidade. Esse dinheiro pode ser usado para pagamento de equipes técnicas, ações de busca ativa, confecção de panfletos, aluguel de salas de reuniões, contratação de carro de som etc. 

Além de estimular a participação em cursos de qualificação profissional, o programa orienta essa parcela da população a procurar órgãos de intermediação de vagas no mercado de trabalho, como o Sistema Nacional de Emprego (Sine), do Ministério do Trabalho e Emprego. 

Crescer – Outra ação que compõem o eixo de Inclusão Produtiva Urbana do Plano Brasil Sem Miséria é o Microcrédito Produtivo Orientado – Programa Crescer, coordenado pelo Ministério da Fazenda. O objetivo é facilitar o acesso ao crédito orientado para que o público do Brasil Sem Miséria possa ampliar pequenos negócios. 

O Crescer oferece taxas de juros mais baixas e procedimentos sem burocracia para a tomada de crédito. O empréstimo deve estar vinculado a atividades produtivas – capital de giro ou investimento. 

No Paraná, foram registradas mais de 18,7 mil operações no Programa Crescer com pessoas inscritas no Cadastro Único. Desse total, 6,3 mil são beneficiários do Bolsa Família. 

Na região Sul, mais de 53,9 mil operações foram realizadas por pessoas inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, entre agosto de 2011 e agosto de 2013. Desse total, 19,9 mil eram beneficiários do Bolsa Família. 

Estímulo – Por meio do plano de superação da extrema pobreza, o governo federal também estimula a formalização dos empreendedores como Microempreendedores Individuais (MEIs). Dessa forma, eles podem emitir notas fiscais, ter acesso à Previdência Social e registrar eventuais empregados ou colaboradores. 

Até novembro de 2013, 42,2 mil pessoas inscritas no Cadastro Único se tornaram microempreendedores no Paraná. Desses, mais de 12 mil recebem o Bolsa Família. Na região Sul, 104,4 mil inscritos no Cadastro tornaram-se MEI, sendo mais de 33 mil beneficiários do programa de transferência de renda. 

Central de Atendimento do MDS:
0800-707-2003 

Informações para a imprensa:
Ascom/MDS
(61) 2030-1021

BOLSA FAMÍLIA INFORMA

Secretaria Nacional de Renda de Cidadania – Senarc Nº 406 • 3 de abril de 2014

Registros pessoais do Cadastro Único são sigilosos

Informações que permitem a identificação das pessoas cadastradas são de divulgação restrita e
só podem ser usadas para fins de estudos, pesquisas e formulação de políticas públicas
A base de dados do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal é o principal instrumento
do Governo Federal para identificar e conhecer o perfil e as necessidades das famílias brasileiras de baixa
renda. Hoje, o Cadastro Único reúne, aproximadamente, dados de 35% da população do país, com cerca
de 80 milhões de pessoas cadastradas. Por essa razão, além de ser utilizado para a seleção e o
acompanhamento de beneficiários de programas sociais, o Cadastro Único é uma fonte importante para
estudos, pesquisas e outras políticas públicas. Mas é preciso ter muita atenção quanto à cessão e à
divulgação dos dados das pessoas cadastradas.
De acordo com a Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011) e o Decreto
nº 7.724, de 16 de maio de 2012, que a regulamenta, as informações pessoais contidas nos registros do
poder público relativas à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem são de acesso restrito e
somente podem ser cedidas se existir consentimento expresso da pessoa ou previsão legal.
Nos termos do o art. 8º do Decreto nº 6.135, de 26 de junho de 2007, que dispõe sobre o Cadastro
Único, os dados de identificação das famílias inseridas no Cadastro Único somente podem ser utilizados
para a formulação e a gestão de políticas públicas e para a realização de estudos e de pesquisas. Os
procedimentos para a cessão dessas informações pelo Governo Federal, Estados, Municípios e Distrito
Federal estão previstos na Portaria MDS nº 10, de 30 de janeiro de 2012.
Uso dos dados identificados 
No Cadastro Único, constam dois tipos de informações sobre as famílias: 
 identificadas: registros pessoais, que permitem a identificação das pessoas/famílias, como nome, 
documentos pessoais, endereço, Número de Identificação Social (NIS), código da família, número 
de telefone fixo e móvel. 
 não identificados: registros gerais, que não permitem a identificação específica das 
pessoas/famílias, como escolaridade, tipo da localidade do domicílio etc. 
Os dados identificados do Cadastro Único devem ser cedidos pelos Gestores somente para 
instituições que executem programas sociais que legalmente utilizam o Cadastro Único para 
selecionar seus beneficiários. 
Por exemplo, caso um município tenha um programa regulamentado por legislação municipal que 
concede descontos na conta de água e esgoto para as famílias cadastradas, a gestão do Cadastro Único, 
ao receber o ofício da empresa distribuidora de água responsável pelo programa, deverá ceder os dados 
identificados das famílias cadastradas no município. 
Outras instituições ou mesmo pesquisadores só podem ter acesso a esses dados caso apresentem 
justificativa embasada nas finalidades expressas pelo Decreto nº 6.135/2007, ou seja, formulação de 
políticas públicas, estudos ou pesquisas. Isso significa, por exemplo, que se um político solicitar os 
números de telefones das famílias cadastradas para enviar mensagens sobre sua eventual candidatura, 
nas próximas eleições, cabe ao Gestor negar o pedido e esclarecer sobre as regras de sigilo do uso dos 
dados do Cadastro Único. 
Já organismos internacionais, organizações da sociedade civil e empresas privadas só podem ter acesso 
aos dados do Cadastro Único, por meio de Acordo de Cooperação Técnica, a critério do órgão gestor 
responsável pelo Cadastro Único nas esferas federal, estadual, municipal ou distrital. 
Para todos os casos em que a legislação permite a cessão dos dados identificados, é obrigatório assinar o 
Termo de Responsabilidade e o Termo de Compromisso de Manutenção de Sigilo sobre as informações 
disponibilizadas. A legislação e os termos citados estão reunidos no Caderno da Legislação Básica do 
Cadastro Único e do Programa Bolsa Família. 
Para mais informações sobre todos os procedimentos que os órgãos gestores do Cadastro Único devem 
adotar sempre que receberem uma solicitação de dados identificados do Cadastro Único, consulte a 
Portaria MDS nº 10/2012. 
Responsáveis familiares 
As pessoas cadastradas têm o direito de acessar seus respectivos dados inseridos no Cadastro Único. O 
Responsável pela Unidade Familiar (RF) deve receber, sempre que solicitar, uma cópia do cadastro de 
sua família. Outra pessoa cadastrada — que não seja o RF — somente pode ter acesso às suas 
informações pessoais. Terceiros jamais poderão ter acesso aos dados de uma pessoa cadastrada. 

segunda-feira, 7 de abril de 2014

JORNADA SOCIAL

Jornada Social 2014 em Senhor do Bonfim equipe CadÚnico/PBF presente.



Teleconferência 01/04/2014


Proteção social básica garante acesso a direitos e serviços

REUNIÃO NO DISTRITO DE QUIÇÉ

Articulação com o CRAS do distrito de Quiçé e ACS para o melhor acompanhamento da famílias beneficiárias do PBF no Município de Senhor do Bonfim-BA.