Ministra
Tereza Campello destacou avanços e conquistas do país na última década,
durante sessão solene em comemoração aos 10 anos do Programa Bolsa
Família, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) nesta
quinta-feira (5)
A nação brasileira conquistou, nos
últimos anos, um patamar de desenvolvimento que não permite retrocesso,
disse a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza
Campello, durante sessão solene em comemoração aos 10 anos do Bolsa
Família, em São Paulo. “O Brasil está mostrando que é possível crescer
com inclusão social. É a primeira vez na nossa história que a renda dos
mais pobres cresceu mais que a renda dos mais ricos”, reforçou a
ministra. A sessão solene foi realizada pela Assembleia Legislativa de
São Paulo (Alesp) nesta quinta-feira (5).
Tereza Campello
reafirmou que o Bolsa Família não é apenas um programa de transferência
de renda, ele faz parte de um novo projeto de desenvolvimento que se
estabeleceu no Brasil a partir de 2003 e que mudou o destino de milhões
de brasileiros. “Esse novo projeto político aliviou a pobreza, empoderou
as mulheres, melhorou as condições de vida no Nordeste, levou as
crianças para a escola e impactou positivamente na saúde das crianças e
das gestantes”, disse a ministra.
Para uma plateia formada por
deputados, prefeitos, secretários municipais, jornalistas, estudantes,
líderes sindicais e representantes de movimentos da sociedade civil,
Tereza Campello apresentou os impactos positivos do Bolsa Família na
superação da extrema pobreza e disse que a transformação social vivida
pelo país na última década deve-se a três fatores: a valorização do
salário mínimo, a política de incentivo ao emprego formal e o programa
de transferência de renda condicionada do governo federal.
‘‘A
renda dos mais pobres cresceu 20% com relação à dos mais ricos, o
salário mínimo teve um aumento de 72% acima da inflação e foram criados
mais de 20 milhões de empregos formais nesses 10 anos”, destacou a
ministra. “São dados estatísticos robustos, comprovados por
pesquisadores, estudiosos e cientistas, que provam a transformação do
Brasil e derrubam mitos e preconceitos sobre o Bolsa Família.”
A
ministra alertou os participantes sobre a importância da participação de
gestores municipais e estaduais para que o Brasil continue avançando.
“Nosso desafio é trazer para o Cadastro Único aquelas famílias que ainda
não têm acesso aos serviços públicos. Precisamos continuar avançando
para que o Brasil seja um país rico, sem pobreza.”
Para o deputado
estadual Luiz Claudio Marcolino – que propôs a sessão solene para
comemorar em São Paulo os 10 anos do Bolsa Família –, quem critica o
programa coloca-se contra o projeto nacional de combate à pobreza e à
miséria. “É um programa revolucionário e que trouxe profundas mudanças
para o nosso País. Só o critica quem acha que a miséria não existe”,
afirmou.
Arlinda Carvalho
Ascom/MDS
Ascom/MDS
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