Nesta sexta feira (11), em Salvador, ministra destacou
importância do banco de dados para programas sociais do governo.
Atualmente, ele reúne informações de 25,8 milhões de famílias, que
correspondem a 80 milhões de brasileiras e brasileiros
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“Temos hoje um moderno banco de dados e ferramentas tecnológicas a serviço do aperfeiçoamento de programas e políticas direcionados à população mais pobre e isso é um avanço indiscutível”, afirmou a ministra, ao destacar a importância das pesquisas de monitoramento e avaliação para o aprimoramento das ações governamentais. Promovido pelo Instituto Nacional de Ciência, Inovação e Tecnologia em Saúde da Universidade Federal da Bahia (UFBA), o evento reuniu pesquisadores, especialistas, médicos, epidemiologistas e gestores dos sistemas de saúde.
A ministra ressaltou que o Cadastro Único permitiu ao Poder Público construir um banco de dados, com grande nível de detalhamento, que permite identificar as pessoas mais pobres e inseri-las nos programas sociais e direcionar a oferta de serviços de saúde, educação, assistência social, entre outras. Atualmente, 25,8 milhões de famílias estão no Cadastro Único, o que representa mais de 80 milhões de pessoas. Segundo a ministra, o cadastro é uma ferramenta inovadora que permite ao governo agir de forma diferenciada, indo ao encontro de quem mais precisa de assistência.
Educação – A ministra falou sobre os impactos positivos do Bolsa Família, que melhorou as condições de vida das pessoas, principalmente nos quesitos renda, educação e saúde. No ensino fundamental, por exemplo, a taxa de aprovação dos estudantes atendidos pelo programa em 2011 foi de 84%, praticamente equiparada à média de 86% alcançada pelos alunos que não recebem o benefício. Além disso, a taxa de abandono escolar é menor entre crianças e jovens que recebem o Bolsa Família: no ensino fundamental, esse índice é de 2,9%, menor que a média em todo o país (3,2%).
No ensino médio, a taxa de aprovação dos estudantes do Bolsa Família (80%) é maior que a média nacional (75%) e a taxa de abandono escolar é de 7%, um terço menor que a média nacional (11%). Outro dado positivo é que 65% das escolas do Programa Mais Educação, que oferecem ensino em tempo integral, têm maioria de alunos do Bolsa Família.
Saúde – A ministra também atribuiu à estratégia do governo de priorizar as pessoas mais pobres os resultados positivos alcançados na área de saúde, com a redução da mortalidade infantil em 19,4% entre 2004 e 2009. Esses números, publicados na revista britânica The Lancet, em maio, constam de estudo realizado pelos pesquisadores Davide Rassale e Maurício Barreto, mestres em saúde comunitária da Universidade Federal da Bahia.
Ascom/MDS
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