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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Nesta sexta feira (11), em Salvador, ministra destacou importância do banco de dados para programas sociais do governo. Atualmente, ele reúne informações de 25,8 milhões de famílias, que correspondem a 80 milhões de brasileiras e brasileiros
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Ana Nascimento/MDS
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Seminário em Salvador debate impactos da saúde do Bolsa Família
Brasília, 11 – A alta engenharia social e o alcance municipal do Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal são o segredo do sucesso das políticas e programas sociais implementados no Brasil nos últimos dez anos. Esta foi a avaliação feita pela ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, durante o 5º Seminário Internacional sobre Gestão de Tecnologia e Inovação em Saúde, nesta sexta-feira (11) em Salvador (BA).

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“Temos hoje um moderno banco de dados e ferramentas tecnológicas a serviço do aperfeiçoamento de programas e políticas direcionados à população mais pobre e isso é um avanço indiscutível”, afirmou a ministra, ao destacar a importância das pesquisas de monitoramento e avaliação para o aprimoramento das ações governamentais. Promovido pelo Instituto Nacional de Ciência, Inovação e Tecnologia em Saúde da Universidade Federal da Bahia (UFBA), o evento reuniu pesquisadores, especialistas, médicos, epidemiologistas e gestores dos sistemas de saúde.

A ministra ressaltou que o Cadastro Único permitiu ao Poder Público construir um banco de dados, com grande nível de detalhamento, que permite identificar as pessoas mais pobres e inseri-las nos programas sociais e direcionar a oferta de serviços de saúde, educação, assistência social, entre outras. Atualmente, 25,8 milhões de famílias estão no Cadastro Único, o que representa mais de 80 milhões de pessoas. Segundo a ministra, o cadastro é uma ferramenta inovadora que permite ao governo agir de forma diferenciada, indo ao encontro de quem mais precisa de assistência.

Educação – A ministra falou sobre os impactos positivos do Bolsa Família, que melhorou as condições de vida das pessoas, principalmente nos quesitos renda, educação e saúde. No ensino fundamental, por exemplo, a taxa de aprovação dos estudantes atendidos pelo programa em 2011 foi de 84%, praticamente equiparada à média de 86% alcançada pelos alunos que não recebem o benefício. Além disso, a taxa de abandono escolar é menor entre crianças e jovens que recebem o Bolsa Família: no ensino fundamental, esse índice é de 2,9%, menor que a média em todo o país (3,2%).

No ensino médio, a taxa de aprovação dos estudantes do Bolsa Família (80%) é maior que a média nacional (75%) e a taxa de abandono escolar é de 7%, um terço menor que a média nacional (11%). Outro dado positivo é que 65% das escolas do Programa Mais Educação, que oferecem ensino em tempo integral, têm maioria de alunos do Bolsa Família.

Saúde – A ministra também atribuiu à estratégia do governo de priorizar as pessoas mais pobres os resultados positivos alcançados na área de saúde, com a redução da mortalidade infantil em 19,4% entre 2004 e 2009. Esses números, publicados na revista britânica The Lancet, em maio, constam de estudo realizado pelos pesquisadores Davide Rassale e Maurício Barreto, mestres em saúde comunitária da Universidade Federal da Bahia.

Ascom/MDS
(61) 2030-1021
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