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quarta-feira, 17 de julho de 2013

Mutirão cadastra beneficiários do Programa Bolsa Verde no Pará

Iniciativa do Plano Brasil Sem Miséria apoia o desenvolvimento sustentável com inclusão social. Governo federal espera incluir no programa mais de 30 mil famílias que vivem em unidades de conservação, assentamentos federais e comunidades ribeirinhas
Brasília, 15 – O Governo Federal inicia, nesta quarta-feira (17), o primeiro mutirão no Pará para ampliar a cobertura do Programa Bolsa Verde na Amazônia. A expectativa é incluir mais de 30 mil famílias, por meio do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. A busca ativa, uma das iniciativas do Plano Brasil Sem Miséria, é realizada pelos Ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e do Meio Ambiente (MMA), pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e pela Secretaria de Patrimônio da União (SPU).
As equipes são compostas por representantes dos governos federal, estadual e dos 27 municípios participantes, prontas para atender as famílias beneficiárias do programa, esclarecer dúvidas e prestar orientações necessárias. Elas partirão simultaneamente, na manhã de quarta-feira (17), em vários barcos, em busca das comunidades nos municípios da região de Santarém, Marajó, Salgado Paraense, Porto de Moz, Gurupá, Afuá, Baixo Tocantins e Soure.
A busca ativa nessas localidades foi dividida em seis etapas, com duração diferente em cada uma: Santarém fase A (30 dias), Santarém fase B (34 dias), Marajó fase Portel (20 dias), Marajó fase S. Sebastião da Boa Vista (20 dias), Marajó fase Breves (20 dias) e Marajó fase Curralinho (20 dias).

O Bolsa Verde remunera com R$ 300, pagos a cada três meses, famílias que vivem em áreas de preservação ambiental, como Unidades de Conservação de Uso Sustentável geridas pelo ICMBio, Projetos de Assentamento Federais geridos pelo Incra e áreas ocupadas por comunidades ribeirinhas sob a gestão da SPU. Para participar, elas precisam desenvolver atividades de conservação e manejo sustentável.

Lançado em setembro de 2011, o Bolsa Verde já beneficiou, até hoje, 40.533 famílias extrativistas. Destas, 25.402 (62,6%) vivem em Assentamentos da Reforma Agrária. Outras 13.026 famílias (32,1%) vivem em Unidades de Conservação de Uso Sustentável e 2.105 (5,2%) em áreas de ribeirinhos reconhecidas pela Secretaria de Patrimônio da União.

Além da inclusão no Cadastro Único e nos programas Bolsa Família e Bolsa Verde das famílias elegíveis, o mutirão também vai oferecer serviços de emissão de documentos de identidade, CPF e carteira de trabalho pelo Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).   nbsp;
Ascom/MDS
(61) 2030-1021
www.mds.gov.br/saladeimprensa

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